Eu já tinha decidido não escrever mais
sobre assunto, mesmo porque, não se faz outra coisa no Brasil além de se
criticar o deputado paulista Marco Feliciano. No entanto, depois das
últimas manifestações públicas por parte de alguns políticos, artistas e
membros da sociedade civil, resolvi mais uma vez escrever sobre o tema.
Ora, como falei anteriormente eu não
tenho nenhuma relação com o Marco Feliciano. Na verdade eu sou um
daqueles que discorda de sua teologia e doutrina, considerando os seus
ensinos absolutamente antagônicos aos ensinamentos cristãos. Além disso
eu nunca votei em Feliciano e mesmo que morasse no estado de São Paulo,
nele não votaria, portanto, posso afirmar sem a menor sombra de dúvidas
que ele não me representa no Congresso Nacional. Todavia, por questão de
justiça, uso deste espaço para manifestar minha preocupação com a forma
agressiva com que algumas pessoas tem se dirigido ao politico paulista.
Caro leitor, na minha opinião a
perseguição a Feliciano tem em muito extrapolado o bom senso. Ora, por
favor, pare, pense e responda: Por que será que os “apedrejadores” de
Feliciano não agiram com o mesmo rigor com José Genuíno, Paulo Maluf e
João Paulo Cunha que tornaram-se membros de uma das mais importantes
comissões do congresso, a comissão de constituição e justiça? Por qual
motivo os artistas, políticos e membros da sociedade civil não tentaram
invadir o gabinete de Renan Calheiros quando este foi eleito presidente
do senado? Ora, será que “pau que bate em chico, não deveria também
bater em Francisco? Pois é, parece que não, não é verdade? Mesmo porque,
para alguns Feliciano se tornou a própria encarnação do capeta.
Prezado amigo, como afirmei
anteriormente eu não votei em Feliciano, no entanto, se ele eleito foi,
deve cumprir o seu papel sim, obedecendo assim as regras democráticas
estabelecidas pela constituição do Brasil. Isto posto, reitero que sou
contra a todo aquele que de forma arbitrária queira tirar Feliciano da
presidência da comissão dos direitos humanos do Congresso Nacional.
Sinceramente eu gostaria de ver em
alguns do povo brasileiro a mesma veemência em protestar contra o
mensalão que cobriu de vergonha o país, ou contra a “privataria tucana”,
ou até mesmo contra os roubos e desvios financeiros feitos pelos
deputados que envergonham a nação brasileira. Ficaria feliz em ver a
população saindo as ruas exigindo honestidade e decência por parte dos
governantes, como também exigindo do Estado politicas públicas que
tratem o tão sofrido cidadão brasileiro com respeito e dignidade.
Diante do exposto afirmo que muitos dos
ataques sofridos por Feliciano são exagerados. Ouso afirmar que boa
parte destes aparentam ser de cunho religioso. Digo mais, se outra
pessoa diferente do pastor paulista tivesse sido eleito presidente da
comissão de direitos humanos, a pressão não seria a mesma.
Aproveito o ensejo para fazer coro com a
ex-senadora Marina Silva que ao falar do pastor Feliciano, disse que um
deputado deve ser analisado com base em suas posições políticas e não
em sua religião.
Que Deus misericórdia da nação brasileira.
Em Cristo,
Renato Vargens
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