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Por Heitor Alves
Muita gente poderia achar o título deste post uma coisa óbvia. É claro que a igreja precisa de pastores, afinal de contas, quem é que se forma em um seminário? O pastor ou um psicólogo?
Mesmo
sendo bastante óbvio, não é exatamente isso que têm acontecido em
muitas de nossas igrejas. O que temos visto é uma série de atitudes de
pastores ignorando o aconselhamento paltado nas Escrituras e
assumindo uma filosofia de aconselhamento mundano e antibíblico. O
avanço da psicologia é tão alarmante que ela se agregou em todos os
segmentos da sociedade, chegando ao ponto de seduzir pastores e
líderes. A penetração no meio evangélico se destaca nas mais
diversificadas formas: através dos púlpitos, com mensagens
psicologizadas, e no aconselhamento "pastoral", onde a Bíblia é
colocada em pé de igualdade com a psicologia.
Os
pastores e líderes estão procurando respostas para o problema humano e
em particular de suas ovelhas, fora da Palavra de Deus. O consolo que
esses pastores têm a oferecer em suas igrejas está na filosofia
humanista da psicologia. Os aconselhamentos "bíblicos" não passam de
mensagens de motivação ou de auto-ajuda.
Renato Vargens, em um de seus artigos, afirmou:
No entanto, em virtude do relativismo de nosso tempo, onde o que mais se enfatiza é a satisfação pessoal, inúmeros lideres cristãos, das mais diversas denominações, tem abandonado o estudo sistemático da Palavra de Deus para dedicar-se ao estudo do comportamento humano, proporcionando com isso a "adequação" do evangelho de Cristo aos padrões humanistas deste tempo pós-moderno.
Fico a questionar qual o propósito desses pastores. Será que
querem aprender como lidar com o ser humano em suas sucessivas etapas
de desenvolvimento? Ou querem aprender como ajudar pessoas no
relacionamento interpessoal? Ou pretendem psicanalizar? Ou acham que
através da psicanálise eles serão habilitados para a tarefa pastoral
do aconselhamento? Em suma, creio que estão procurando entender o ser
humano e suas angústias. Talvez achem que a Bíblia tem pouco a
fornecer sobre a constituição moral, ética e espiritual do homem, ou
que, talvez, Deus deixou com os humanistas parte de tudo que precisamos
para termos um vida equilibrada, cheia de paz, feliz e segura. Isso
demanda o quão raso é o conhecimento e a aplicação da teologia bíblica
em nosso meio. Ah, sim, a aplicação da teologia bíblica é a base para
um verdadeiro aconselhamento bíblico. Mais uma vez cito Renato
Vargens que declarou que acredita que "tanto o pastor como o teólogo
deveriam priorizar exclusivamente o estudo das Sagradas Escrituras,
como também da Teologia". Mas, como aconselharão se não tiverem
teologia?
Essa busca mostra o quão desqualificados são para uma tarefa tão nobre que é o aconselhamento bíblico. A fonte do autêntico conselheiro bíblico é imensurável, rica, inesgotável, incomparável, insubstituível, imprescindível, indispensável, inequívoca, indiscutível, infalível, etc. A Bíblia, a Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. O pastor não pode ficar no campo da superficialidade, ou trocando a Bíblia por recursos desprovidos de Deus. A conseqüência inevitável é a digressão do rebanho com raquitismo espiritual gerando muita infidelidade a Deus.
Por que igrejas que antes eram cheias, hoje se conta nos dedos o número do que freqüentam os cultos? Será que a fraqueza espiritual está tomando conta da igreja? Pode ser que sim, Deus constituiu pastores para pastorearem a sua igreja. Bom, o que os pastores têm feito para manter a espiritualidade de sua igreja em alta?
Essa busca mostra o quão desqualificados são para uma tarefa tão nobre que é o aconselhamento bíblico. A fonte do autêntico conselheiro bíblico é imensurável, rica, inesgotável, incomparável, insubstituível, imprescindível, indispensável, inequívoca, indiscutível, infalível, etc. A Bíblia, a Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. O pastor não pode ficar no campo da superficialidade, ou trocando a Bíblia por recursos desprovidos de Deus. A conseqüência inevitável é a digressão do rebanho com raquitismo espiritual gerando muita infidelidade a Deus.
Por que igrejas que antes eram cheias, hoje se conta nos dedos o número do que freqüentam os cultos? Será que a fraqueza espiritual está tomando conta da igreja? Pode ser que sim, Deus constituiu pastores para pastorearem a sua igreja. Bom, o que os pastores têm feito para manter a espiritualidade de sua igreja em alta?
E
quando eles não aconselham utilizando-se da psicologia, indicam um.
Há um caso de uma igreja cujo pastor se ofereceu para indicar um
psicólogo bastante conhecido para uma irmã se consultar. A irmã
precisava sim de uma orientação bíblica para sua angústia, visto que
há muito tempo esta irmã andava angustiada com o que acontecia em sua
vida. E o máximo que ela ouviu do pastor foi: "irmã, vou indicar um
psicólogo pra você procurar". Por que um psicólogo? O pastor não tem
condições de aconselhar a irmã? O pastor não sabe aconselhar? Onde está o
aconselhamento bíblico? Porque entregar um membro da igreja a um
psicólogo, se é o pastor quem deveria tratar com o membro?
Em outro caso, um rapaz procurou o pastor para falar sobre problemas que ele estava enfrentando em seu casamento. O máximo que ele ouviu foi: "irmão, isso acontece com todas as pessoas. Isso é normal. Dê tempo ao tempo". Quer dizer que o aconselhamento "bíblico" se resume em apenas "isso é normal" ou "acontece com qualquer um", ou “dê tempo ao tempo”? Onde está o aconselhamento bíblico? Onde está a iniciativa do líder em reunir o casal e falar sobre problemas no casamento? Acredito que é a falta de conteúdo teológico que irá determinar um fraco aconselhamento ou, o que é mais grave, a ausência do aconselhamento.
Em outro caso, um rapaz procurou o pastor para falar sobre problemas que ele estava enfrentando em seu casamento. O máximo que ele ouviu foi: "irmão, isso acontece com todas as pessoas. Isso é normal. Dê tempo ao tempo". Quer dizer que o aconselhamento "bíblico" se resume em apenas "isso é normal" ou "acontece com qualquer um", ou “dê tempo ao tempo”? Onde está o aconselhamento bíblico? Onde está a iniciativa do líder em reunir o casal e falar sobre problemas no casamento? Acredito que é a falta de conteúdo teológico que irá determinar um fraco aconselhamento ou, o que é mais grave, a ausência do aconselhamento.
É
assim que o líder acha que sua igreja vai crescer? É com esse tipo de
aconselhamento que o pastor acha que sua igreja vai crescer na fé? É
com esse tipo de abordagem que o pastor acha que estará formando uma
igreja sólida e firme para enfrentar as adversidades da vida? É com
esse tipo de "conselhos" que o pastor acha que os casais solidificarão
seus casamentos? É com esse tipo de aconselhamento que o pastor acha
que suas ovelhas farão dele uma imagem de um pastor bíblico, dedicado
com suas almas, preocupado com suas angústias, pronto a ajudar, sempre
dedicado no ensino da Palavra com um alto teor de teologia? Acho que
não. Eu estou plenamente convencido de que se um pastor não tem uma
boa teologia, não terá condições alguma de prestar um aconselhamento
bíblico o suficiente para consolar o afito, estabilizar
relacionamentos e matar pecados e vícios de suas ovelhas.
Quero
deixar algo bem claro para pastores, presbíteros, seminaristas e
membros de igrejas. Creio ser de fundamental importância que os
pastores busquem aprofundamento bíblico. Bacharelado, mestrado, cursos
de capacitação ministerial etc. O conhecer nosso Deus e a sua Palavra
não é algo limitado, "E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda
não sabe como convém saber" (1Co 8.2). Não procure ajudar suas ovelhas
com teorias humanistas, quando você tem a pura expressão da vontade
soberana do nosso Deus através da sua Palavra. A ovelha precisa de
pastor e não de psicólogo.
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