Marina
Silva, ex-senadora do meio ambiente, lançou um movimento nacional neste
sábado (16), para a possível criação de um novo partido no Brasil,
chamado Rede Sustentabilidade que precisará colher 500 mil assinaturas
de eleitores do todo o Brasil para que possa ser aprovado.
O
partido vai ser proposto a política conciliadoras entre desenvolvimento e
sustentabilidade, além de pregar a ética, e o combate a corrupção. Um
destaque no novo partido é que nenhum filiado ao partido que tenha
qualquer condenação em processos da esfera da justiça poderá se
candidatar.
O deputado federal Lincoln Portela (PR-MG) do
Congresso Nacional lançou uma proposta que poderá dificultar a criação
do partido, por aumentar em três vezes o número de assinaturas exigidas
para aprovação do partido. O deputado alega que tem a intenção de
equiparar com a exigência de assinaturas que são solicitadas para um
projeto de iniciativa popular.
Os conceitos do novo partido estão
causando certo incômodo para Jean Wyllys, o maior representante do
movimento LGBT no Brasil, que declarou ter encerrado suar conversas com o
movimento, por não concordar com as propostas de Marina. “’Nova
política’ querendo submeter direitos de minorias a ‘plebiscitos’ e
‘referendos’ não é nova política: é o velho conservadorismo!”, criticou
Jean através de seu Twitter.
No de lançamento da Rede
Sustentabilidade, Marina admitiu que pode se candidatar novamente nas
próximas eleições, e disse: “Obviamente, encaro a possibilidade da minha
candidatura mas, como é uma Rede, encaramos a possibilidade de outra
candidatura”.
A antiga companheira dela, Heloísa Rosa, fundadora
do Psol, afirmou que o movimento vai trabalhar pela candidatura sim. “Eu
quero ter a honra, e por mais que a Marina não goste que eu fale, eu
quero ter a honra de vê-la disputando a Presidência em 2014”, disse
Heloísa.
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