sábado, 31 de agosto de 2013
Travesti entra na igreja, pede pra cantar e solta a voz
Segundo a dona de um canal
do youtube, Stefany Pereira, o fato ocorreu recentemente na “Igreja
Assembléia De Deus Nadando na Benção”, na Pavuna Rio De Janeiro, quando o
travesti pede pra cantar e solta a voz. O vídeo tem dividido opiniões a
respeito de sua conveniência. Eles “nadaram na benção” ou estão “se
afogando em heresias”? Assista e deixe sua opinião:
Amém é coisa séria!
Por Wilhelmus à Brakel
É comum ouvirmos a afirmação que o significado das palavras hebraica e
grega traduzidas como “amém” é “que assim seja”. Ouvimos, por exemplo,
que devemos finalizar nossas orações com um convicto “amém”, a fim de
expressar nosso forte e sincero desejo de que Deus atenda nossas
petições. E, de fato, a palavra pode ser entendida dessa forma. Edward Robinson diz que a palavra aparece “usualmente no final de uma oração, onde serve para confirmar as palavras que precedem” (Léxico Grego do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. p. 46). Isso pode ser visto, por exemplo, em Neemias 5.13: “Também
sacudi o meu regaço e disse: Assim o faça Deus, sacuda de sua casa e de
seu trabalho a todo homem que não cumprir esta promessa; seja sacudido e
despojado. E toda a congregação respondeu: Amém! E louvaram o SENHOR; e
o povo fez segundo a sua promessa” (cf.
Deuteronômio 27.15-26; 1Reis 1.36; 1Coríntios 14.16). Não é incorreto
afirmar que dizer “amém” é uma expressão de desejo pela consecução
daquilo que é pedido ou uma confirmação do que foi afirmado.Entretanto, a
palavra “amém” possui um significado mais solene. O estudiosoHans Bietenhard afirma: “Através do ‘amém’, aquilo que foi falado é afirmado como certo, positivo, válido e obrigatório” (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento.
Vol. 1. São Paulo: Vida Nova, 2007. p. 110). Trata-se, portanto, de uma
afirmação de veracidade. Dizer “amém” é jurar que aquilo que foi
afirmado na oração é expressão da verdade. Nesse sentido, quando
suplicamos algo a Deus e dizemos “amém”, estamos expressando diante do
Senhor que o nosso desejo é sincero e verdadeiro. Quando louvamos a Deus
e finalizamos com “amém” estamos afirmando diante d’Aquele que sonda o
nosso coração, que verdadeiramente o valorizamos e o consideramos como
supremamente valioso.
Esse significado pode ser visto, por exemplo, em Isaías 65.16: “de sorte que aquele que se abençoar na terra, pelo Deus DA VERDADE é que se abençoará; e aquele que jurar na terra, pelo Deus DA VERDADE é que jurará”. A palavra hebraica traduzida pela Almeida Revista e Atualizada como “da verdade” é ‘amên. Literalmente, o texto diz: “aquele que se abençoar na terra, pelo Deus DO AMÉM é que se abençoará; e aquele que jurar na terra, pelo Deus DO AMÉM é que jurará”. A ideia é que toda bênção e todo juramento terão a Deus como sua testemunha, Aquele que é a própria verdade, devendo, assim, serem feitos segundo a verdade e por coisas lícitas. Em Apocalipse 3.14, Jesus se identifica para o anjo da igreja de Laodiceia da seguinte forma: “Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Estas coisas diz o AMÉM, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”. Ao identificar-se como o “Amém”, Jesus está afirmando que o diagnóstico que ele apresentará a seguir é a mais pura expressão da verdade. Tudo o que ele tem a dizer é verdadeiro e, portanto, digno de crédito e de submissão da parte daqueles que ouvem. Gregory K. Beale diz que, “as três descrições ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ não são distintas, mas geralmente se sobrepõem para sublinhar a ideia da fidelidade de Jesus ao testemunhar diante de seu Pai durante seu ministério terreno e sua continuidade como tal testemunha” (The Book of Revelation. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999. p. 296). Simon Kistemaker, outro estudioso do Novo Testamento diz que, “o ‘Amém’ comunica a ideia daquilo que é verdadeiro, solidamente estabelecido e fidedigno”. (Comentário do Novo Testamento: Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. p. 225).
Esse significado pode ser visto, por exemplo, em Isaías 65.16: “de sorte que aquele que se abençoar na terra, pelo Deus DA VERDADE é que se abençoará; e aquele que jurar na terra, pelo Deus DA VERDADE é que jurará”. A palavra hebraica traduzida pela Almeida Revista e Atualizada como “da verdade” é ‘amên. Literalmente, o texto diz: “aquele que se abençoar na terra, pelo Deus DO AMÉM é que se abençoará; e aquele que jurar na terra, pelo Deus DO AMÉM é que jurará”. A ideia é que toda bênção e todo juramento terão a Deus como sua testemunha, Aquele que é a própria verdade, devendo, assim, serem feitos segundo a verdade e por coisas lícitas. Em Apocalipse 3.14, Jesus se identifica para o anjo da igreja de Laodiceia da seguinte forma: “Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Estas coisas diz o AMÉM, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”. Ao identificar-se como o “Amém”, Jesus está afirmando que o diagnóstico que ele apresentará a seguir é a mais pura expressão da verdade. Tudo o que ele tem a dizer é verdadeiro e, portanto, digno de crédito e de submissão da parte daqueles que ouvem. Gregory K. Beale diz que, “as três descrições ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ não são distintas, mas geralmente se sobrepõem para sublinhar a ideia da fidelidade de Jesus ao testemunhar diante de seu Pai durante seu ministério terreno e sua continuidade como tal testemunha” (The Book of Revelation. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999. p. 296). Simon Kistemaker, outro estudioso do Novo Testamento diz que, “o ‘Amém’ comunica a ideia daquilo que é verdadeiro, solidamente estabelecido e fidedigno”. (Comentário do Novo Testamento: Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. p. 225).
De igual modo, quando desejava expressar de forma mais contundente a
veracidade do seu ensinamento e como ele deveria ser levado a sério por
seus discípulos, Jesus introduzia seus ditos no Evangelho de João com um
duplo “amém”, que na nossa tradução aparece como “em verdade, em
verdade vos digo”: “E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo
que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o
Filho do Homem” (1.51; cf. 3.3,5,11; 5.19,24,25; 6.26,32,47,53;
8.34,51,58; 10.1,7; 12.24; 13.16,20,21,38; 14.12; 16.20,23; 21.18). Todo
o seu testemunho é verdadeiro. Nele não há engano. Nas suas declarações
não existem mentiras. Ele é a verdade e tudo o que Jesus afirma é
verdadeiro.Isto posto, devemos compreender que quando fazemos nossas
orações a Deus, louvando-o, bendizendo-o, fazendo súplicas e
intercessões, e respondemos com o “amém”, estamos dizendo ao Deus da
Verdade, ao Deus do Amém, que nossos desejos são sinceros, que nosso
coração está tomado de santas afeições por suas perfeições, majestade e
glória. Quando oramos e concluímos com o “amém”, dizemos ao Deus que
sonda os nossos corações que tudo o que expressamos é verdadeiro. Por
esta razão, devemos levar muito a sério o dever da oração. Devemos nos
aproximar de Deus sabendo que ele não vê como vê o homem. Ele vê o
coração. Ele sabe quando nossos desejos estão direcionados para outras
coisas. Ele conhece a insinceridade dos nossos corações. Quando não
somos sinceros ou quando somos indiferentes em nossas orações, o “amém” é
uma mentira dita ao Deus que tudo sabe. Por isso, que ele nos guarde de
toda mentira e nos preserve no caminho da verdade, para que nossas
orações sejam, de fato e de verdade, nas palavras de Wilhelmus à Brakel, “a
expressão de santos desejos a Deus, em nome de Cristo, que, por meio da
operação do Espírito Santo, procede de um coração regenerado, junto com
o pedido do cumprimento desses desejos”.
A família na época pós-moderna
Por Rev. Hernandes Dias Lopes
A pós-modernidade está firmada sobre o tripé: pluralização,
privatização e secularização. A pluralização diz que há muitas ideias,
muitos valores, muitas crenças. Não existe uma verdade absoluta, tudo é
relativo. A privatização diz que nossas escolhas são soberanas e cada um
tem sua própria verdade. A secularização, por sua vez, coloca Deus na
lateral da vida e o reduz apenas aos recintos sagrados. A família está
nesse fogo cruzado. Caminha nessa estrada juncada de perigos, ouvindo
muitas vozes, tendo à sua frente muitas bifurcações morais. Que atitude
tomar? Que escolhas fazer para não perder sua identidade? Quero sugerir
algumas decisões:
Em primeiro lugar, coloque Deus acima das pessoas. No mundo temos Deus, pessoas e coisas. Vivemos numa sociedade que se esquece de Deus, ama as coisas e usa as pessoas. Devemos, porém, adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. A família pós-moderna tem valorizado mais as coisas do que o relacionamento com Deus. Vivemos numa sociedade que valoriza mais o ter do que o ser. Uma sociedade que se prostra diante de Mamom e se esquece do Deus vivo.
Em segundo lugar, coloque seu cônjuge acima de seus filhos. O índice de divórcio cresce espantosamente no Brasil. Enquanto os véus das noivas ficam cada vez mais longos, os casamentos ficam cada vez mais curtos. Um dos grande erros que se comete é colocar os filhos acima do cônjuge. Muitos casais transferem o sentimento que devem dedicar ao cônjuge para os filhos e isso, fragiliza a relação conjugal e ainda afeta profundamente a vida emocional dos filhos. O maior presente que os pais podem dar aos filhos é amar seu cônjuge. Pais estruturados criam filhos saudáveis.
Em terceiro lugar, coloque seus filhos acima de seus amigos. Muitos pais vivem ocupados demais, correm demais e dedicam tempo demais aos amigos e quase nenhum tempo aos filhos. Alguns pais tentam compensar essa ausência com presentes. Mas, nossos filhos não precisam tanto de presentes, mas de presença. Nenhum sucesso profissional ou financeiro compensa o fracasso do relacionamento com os filhos. Nossos filhos são nosso maior tesouro. Eles são herança de Deus. Equivocam-se os pais que pensam que a melhor coisa que podem fazer pelos filhos é deixar-lhes uma rica herança financeira. Muitas vezes, as riquezas materiais têm sido motivo de contendas na hora da distribuição da herança. Nosso maior legado para os filhos é nosso exemplo, nossa amizade e nossa dedicação a eles, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor.
Em quarto lugar, coloque os relacionamentos acima das coisas. Vivemos numa ciranda imensa, correndo atrás de coisas. Muitas pessoas acordam cedo e vão dormir tarde, comendo penosamente o pão de cada dia. Pensam que se tiverem mais coisas serão mais felizes. Sacrificam relacionamentos para granjearem coisas. Isso é uma grande tolice. Pessoas valem mais do que coisas. Relacionamentos são mais importantes do que riquezas materiais. É melhor ter uma casa pobre onde reina harmonia e paz do que viver num palacete onde predomina a intriga.
Em quinto lugar, coloque as coisas importantes acima das coisas urgentes. Há uma grande tensão entre o urgente e o importante. Nem tudo o que é urgente é importante. Não poucas vezes, sacrificamos no altar do urgente as coisas importantes. Nosso relacionamento com Deus, com a família e a com a igreja são coisas importantes. Relegar esses relacionamentos a um plano secundário para correr atrás de coisas passageiras é consumada tolice. A Bíblia nos ensina a buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas. Precisamos investir em nosso relacionamento com Deus e em nossos relacionamentos familiares, a fim de não naufragarmos nesse mar profundo da pós-modernidade!
Em primeiro lugar, coloque Deus acima das pessoas. No mundo temos Deus, pessoas e coisas. Vivemos numa sociedade que se esquece de Deus, ama as coisas e usa as pessoas. Devemos, porém, adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. A família pós-moderna tem valorizado mais as coisas do que o relacionamento com Deus. Vivemos numa sociedade que valoriza mais o ter do que o ser. Uma sociedade que se prostra diante de Mamom e se esquece do Deus vivo.
Em segundo lugar, coloque seu cônjuge acima de seus filhos. O índice de divórcio cresce espantosamente no Brasil. Enquanto os véus das noivas ficam cada vez mais longos, os casamentos ficam cada vez mais curtos. Um dos grande erros que se comete é colocar os filhos acima do cônjuge. Muitos casais transferem o sentimento que devem dedicar ao cônjuge para os filhos e isso, fragiliza a relação conjugal e ainda afeta profundamente a vida emocional dos filhos. O maior presente que os pais podem dar aos filhos é amar seu cônjuge. Pais estruturados criam filhos saudáveis.
Em terceiro lugar, coloque seus filhos acima de seus amigos. Muitos pais vivem ocupados demais, correm demais e dedicam tempo demais aos amigos e quase nenhum tempo aos filhos. Alguns pais tentam compensar essa ausência com presentes. Mas, nossos filhos não precisam tanto de presentes, mas de presença. Nenhum sucesso profissional ou financeiro compensa o fracasso do relacionamento com os filhos. Nossos filhos são nosso maior tesouro. Eles são herança de Deus. Equivocam-se os pais que pensam que a melhor coisa que podem fazer pelos filhos é deixar-lhes uma rica herança financeira. Muitas vezes, as riquezas materiais têm sido motivo de contendas na hora da distribuição da herança. Nosso maior legado para os filhos é nosso exemplo, nossa amizade e nossa dedicação a eles, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor.
Em quarto lugar, coloque os relacionamentos acima das coisas. Vivemos numa ciranda imensa, correndo atrás de coisas. Muitas pessoas acordam cedo e vão dormir tarde, comendo penosamente o pão de cada dia. Pensam que se tiverem mais coisas serão mais felizes. Sacrificam relacionamentos para granjearem coisas. Isso é uma grande tolice. Pessoas valem mais do que coisas. Relacionamentos são mais importantes do que riquezas materiais. É melhor ter uma casa pobre onde reina harmonia e paz do que viver num palacete onde predomina a intriga.
Em quinto lugar, coloque as coisas importantes acima das coisas urgentes. Há uma grande tensão entre o urgente e o importante. Nem tudo o que é urgente é importante. Não poucas vezes, sacrificamos no altar do urgente as coisas importantes. Nosso relacionamento com Deus, com a família e a com a igreja são coisas importantes. Relegar esses relacionamentos a um plano secundário para correr atrás de coisas passageiras é consumada tolice. A Bíblia nos ensina a buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas. Precisamos investir em nosso relacionamento com Deus e em nossos relacionamentos familiares, a fim de não naufragarmos nesse mar profundo da pós-modernidade!
Prioridades na família
Por Rev. Hernandes Dias Lopes
A família é um projeto de Deus. Foi a primeira instituição
divina. E foi criada para a glória de Deus e nossa felicidade. Para que a
família colime esse elevado propósito, necessário se faz que observemos
algumas prioridades.
Em primeiro lugar, Deus precisa vir antes das pessoas.
Devemos amar a Deus com toda a nossa alma e de toda a nossa força.
Devemos buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. Para ser
um discípulo de Jesus é preciso estar disposto a deixar pai e mãe e
amá-lo mais do que qualquer outra pessoa, por mais achegada que seja a
nós. Deus ocupa o primeiro lugar em nossa vida, ou então, ainda não
sabemos o que é segui-lo. O que é importante destacar é que, quanto mais
amamos a Deus, mais amamos nossa família e mais fortes ficam nossos
relacionamentos interpessoais. A nossa relação com Deus cimenta os
demais relacionamentos, colocando-os dentro de uma correta perspectiva.
Em segundo lugar, o cônjuge precisa vir antes dos filhos.
Pecam contra o cônjuge e contra os filhos, aqueles que colocam os
filhos em primeiro plano e o cônjuge em segundo plano. O maior presente
que podemos dar aos nossos filhos é amar, com desvelo, o nosso cônjuge. A
maior necessidade dos filhos é ver o exemplo dos pais. Não há família
saudável onde os relacionamentos estão fora dos trilhos. Investimos nos
filhos, quando investimos em nosso casamento. Cuidamos dos filhos,
quando priorizamos nosso cônjuge.
Em terceiro lugar, os filhos precisam vir antes dos amigos.
Precisamos ter discernimento para buscarmos as primeiras coisas
primeiro. Nossos amigos são importantes, mas nossos filhos são mais
importantes. Aqueles que não cuidam da sua própria família estão em
total descompasso com o projeto de Deus. Não podemos sacrificar nosso
relacionamento com os filhos para dar mais atenção aos nossos amigos.
Nenhum sucesso vale a pena quando o preço a pagar é o sacrifício dos
nossos filhos. Os pais precisam entender que seus filhos são prioridade.
Precisam investir neles o melhor do seu tempo e o melhor de seus
recursos. Precisam criá-los na admoestação e na disciplina do Senhor.
Não podem procá-los à ira para quem não fiquem desanimados.
Em quarto lugar, as pessoas devem vir antes das coisas.
Vivemos numa sociedade materialista e consumista. As prioridades estão
invertidas. As pessoas esquecem-se de Deus, amam as coisas e usam as
pessoas. Devemos, ao contrário, adorar a Deus, amar a pessoas e usar as
coisas. Quando colocamos coisas no lugar de pessoas tornamo-nos
insensíveis e apartamo-nos do projeto de Deus. Há pessoas que,
infelizmente, têm mais cuidado com o carro do que com os membros da família. São mais zelosos com seus objetos
pessoais do que com os relacionamentos dentro de casa. Amam mais os bens
materiais do que os membros da família.
Em quinto lugar, o reino de Deus precisa vir antes dos nossos projetos.
Temos visto muitos crentes dando para a Deus a sobra dos seus bens, de
seus talentos e do seu tempo. São pessoas que só se preocupam com as
coisas terrenas. Correm atrás de seus próprios interesses enquanto a
obra de Deus fica relegada a segundo plano. Essas mesmas pessoas, nas
palavras do profeta Ageu, semeiam muito e colhem pouco; vestem-se, mas
não se aquecem; comem, mas não se satisfazem; e o salário que recebem,
colocam-no num saco furado. O pouco que trazem, Deus o assopra, porque
não aceita sobras, uma vez que requer primícias. Precisamos buscar em
primeiro lugar o reino de Deus. Precisamos investir as primícias da
nossa renda na promoção do reino de Deus. Precisamos investir em causas de
consequências eternas. Nossa felicidade pessoal e familiar alcançarão
sua plena realização, quando essas prioridades estiverem alinhadas em
nossa vida!
O PASTOR E ASUA FAMÍLIA
Quando
Dietrich Bonhoeffer estava encerrado na prisão nazista escreveu um sermão para
o casamento de uma sobrinha sua. Disse ele: “O casamento é maior que o amor que
vocês têm um pelo outro. Ele tem em si grande dignidade e força por ser a
ordenança santa através da qual Deus planejou a perpetuação da raça humana, até
os fins dos tempos. No amor que os une, vocês veem apenas a si mesmos no mundo,
mas ao se casarem tornam-se um elo na cadeia das gerações que Deus faz aparecer
e partir para a Sua glória, chamando-as para o seu Reino... Seu amor é
propriedade particular, mas o casamento não pertence apenas a vocês; é um
símbolo social, uma função de responsabilidade”.
Com
o advento do cristianismo, o casamento alcançou santidade e significação tais
como nunca se ouviu falar nos tempos antigos. A dignidade da mulher, de há
muito esquecido, foi como que redescoberta, e seu valor reconhecido. Nem mesmo
a lei romana ou a mosaica concediam à mulher direito em pé de igualdade com os
do homem, em importância e santidade. No cristianismo, a esposa, tanto quanto o
marido, têm direitos à total fidelidade do companheiro. A esposa deixa de ser
meramente a ajudadora do marido na vida presente, para ser coerdeira com ele da
vida eterna (1Pe 3.7).
A
mais elevada concepção de casamento, nos tempos antigos, era a de um
relacionamento moral. O casamento cristão é algo ainda mais sublime – um
mistério (Ef 5.32). Esse mistério é o relacionamento entre Cristo e a Igreja,
que é o reflexo do casamento. Por isso que as vidas pública e privada do pastor
devem estar em harmonia.
James
K. Bridges citando Spurgeon disse que em seu livro Lições a Meus Alunos, Charles Spurgeon exorta os ministros a se
empenharem a fim de que o caráter pessoal se harmonize, sob todos os aspectos,
com o ministério que Deus lhe confiou. Ele conta a história de uma pessoa que
pregava tão bem e vivia tão mal, que quando ele estava no púlpito, todos diziam
que ele nunca deveria sair dali; e quando não estava no púlpito, todos diziam
que ele nunca deveria tornar a subir nele. Depois, Spurgeon desafia-nos com
essa analogia: “Que nunca sejamos sacerdotes de Deus no altar e filhos de
Belial fora das portas do tabernáculo”.1 A vida cristã do pastor começa dentro de casa,
junto a sua família e não dentro da igreja, atrás do púlpito. Temos visto
muitos pastores que são como Naamã, herói para a comunidade e leproso dentro de
casa. Alguém ovacionado na nação, mas rejeitado dentro do próprio lar. Muitos são
sacerdotes dentro da igreja e filhos de Belial para a família. Não são poucos
os casos de pastores em crise familiar e não são poucos que já partiram para o
divórcio.
Porque
isso tem ocorrido com a família pastoral? Creio que isso ocorre porque muitos
pastores tem rejeitado o conselho de Paulo a Timóteo: “Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra
almeja. É necessário, portanto, que
o bispo seja irrepreensível, esposo de
uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para
ensinar; não dado ao vinho, não violento,
porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com
todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará
da igreja de Deus?)” (1Tm 3.1-5). Grifo nosso.
Certa
revista publicou interessante matéria sobre o piloto automático: "Um dos
grandes prodígios da ciência moderna é o piloto automático. Enormes
bombardeiros e aviões de transporte cortam o espaço a centenas de quilômetros
por hora, com a terra coberta pelas nuvens, ou pela escuridão; seguem, porém, o
seu curso com os movimentos automaticamente controlados por giroscópios".
A
agulha giratória é usada quando o piloto determina o rumo a ser seguido pelo
aparelho; mesmo que o seu destino fique além-mar, ele sabe que será atingido. É
possível que nós, pais, pastores, ainda não tenhamos marcado quaisquer alvos.
No entanto, chegou a hora de fazê-lo; estamos, afinal de contas, conduzindo
algo muito mais precioso do que os aviões de carga; estamos conduzindo toda a
nossa família.
Já
que o ministério pastoral começa dentro de casa, o pastor deve ter o cuidado
redobrado em relação ao seu lar. Para isso, o pastor deve observar três coisas
básicas:
1º
PLANEJE O SEU CASAMENTO
Em
nenhum outro lugar encontramos o padrão divino para o casal expresso de maneira
mais clara e simples que no primeiro comentário bíblico a respeito do
relacionamento entre o homem e a mulher. “Por
isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne” (Gn 2.28). “Unir-se ao cônjuge” é uma expressão que abrange todos os
aspectos do relacionamento entre marido e mulher. Por isso, é de vital
importância que aquele que se sente chamado para o ministério cristão – pastor,
evangelista, missionário – seja extremamente cuidadoso em escolher o cônjuge.
No namoro, o provável candidato ao ministério deve ter cuidado em namorar
somente cristãs não só nascidas de novo, mas cheias do Espírito Santo e que
esta esteja disposta a servir no ministério com o seu marido aonde o Senhor
mandar.
O
jugo desigual não é só de crente com o descrente, mas pode ser também entre
crentes, principalmente em relação ao ministério. Se o pastor tem um chamado
específico para um determinado lugar e a esposa não quer o acompanhar já começa
a crise no lar. Por isso que um lar deve ser constituído com muita oração e
discernimento espiritual, pois aquilo que poderia ser uma bênção pode tornar-se
uma maldição.
2º
TENHA EM MENTE QUE O CASAMENTO DEVE SER INDISSOLÚVEL
O
casamento deve ser para toda a vida. E esta é uma união permanente. No projeto
de Deus o casamento é indissolúvel. Ninguém tem autoridade para separar o que
Deus uniu. Por isso que antes de falar sobre divórcio, Jesus falou sobre o
casamento (Mt 19.3-6). Podemos comparar o casamento a uma viagem a dois, onde
muitas coisas podem ocorrer nesse trajeto até que a morte os separe. Por isso
que o marido e a mulher devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e
na doença, na prosperidade e na adversidade. Só a morte pode separá-los (Rm
7.2; 1Co 7.39).
Creio
que se o casal observar esses dois princípios básicos a palavra divórcio não
existirá no vocabulário do cônjuge. O casamento foi a única instituição
estabelecida por Deus antes da queda. Ele deve ser considerado digno de honra
por todos os povos, em todos os lugares, em todo o tempo (Hb 13.4). O casamento
é uma instituição divina para os cristãos e para os não cristãos, e Deus é
testemunha dessa aliança, quer eles entendam ou não. Por isso, Deus odeia o
divórcio tanto daqueles que o conhecem quanto daqueles que não o adoram como
Senhor (Ml 2.16).2 Embora a sociedade pós-moderna esteja fazendo
apologia ao divórcio, os princípios de Deus não mudaram, nem jamais mudarão.
3º
O CASAMENTO NÃO PODE SER POR CONVENIÊNCIA
O
casamento não é mera conveniência para vencer a solidão, nem um expediente para
perpetuação da raça. Primeiro, e acima de tudo, o casamento é o espelho do
relacionamento divino-humano. Todo casamento foi feito para representar a Deus:
Seu relacionamento consigo mesmo – Pai, Filho e Espírito Santo – como também o
Seu relacionamento com o Seu povo (Ef 5.32). O pastor precisa ter em mente que
o casamento exatamente isso, pois ele precisa vivenciar essa comunhão com o seu
cônjuge como também ensinar aos futuros casais.
Quem
embarca em um casamento por conveniência está fadado a viver uma vida infeliz e
ser uma infelicidade na vida da esposa e dos filhos. Busque em Deus uma esposa,
pois esta o Senhor tem para o pastor, veja o que Salomão tem a nos dizer a
respeito disso em Pv 18.22: “O que acha
uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR”. Deus, mais do
que ninguém, está interessado em ver o lar do pastor abençoado.
Pense nisso!
Nota
1 - Bridges,
James K. O Pastor Pentecostal – A vida pessoal do pastor. Ed. CPAD, Rio de
Janeiro, RJ, 1999: p. 109.
2 - Lopes, Hernandes Dias. Casamento, divórcio e novo casamento. Ed. Hagnos, São
Paulo, SP, 2005: p. 37
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O Evangelho é tudo
Por Renato Vargens
Eu creio no poder do Evangelho. Eu creio que as Boas Novas de nosso Senhor podem transformar a vida de quem quer que seja. Eu creio no Evangelho de Cristo. Sim! Creio que o Espírito de Deus pode metamorfosear a vida dos homens. Acredito piamente que indivíduos regenerados pelo Espírito Santo podem viver a vida de forma diferenciada a ponto disto reverberar positivamente na sociedade.
Um claro exemplo disso é a Genebra de
Calvino. Antes do reformador francês se estabelecer na cidade, a
promiscuidade, a injustiça e todo tipo de iniquidade eram marcas
inquestionáveis de uma sociedade absorta em pecado. Existem relatos
contando que os genebrinos costumam jogar pela janela os seus
excrementos, isso sem falar na corrupção que os marcava
significativamente. Para piorar a situação, os comerciantes de uma
Genebra pré-calvino, lesavam com enorme facilidade o cidadão, que por
conseguinte, sempre que podia roubava os donos de estabelecimentos
comerciais levando pra suas casas o fruto do seu roubo. Junta-se a isso o
fato que a imoralidade sexual era uma das principais características da
cidade, a ponto de existir uma lei que dizia que um homem só podia ter
uma amante. A ignorância e o analfabetismo também se faziam presentes
entre os moradores de Genebra, que em virtude da baixa escolaridade
viviam submersos num mundo desprovido de oportunidades sociais. No
entanto, a história relata que quando o Evangelho chegou àquele lugar, a
cidade foi absolutamente transformada.
O que falar então daa Londres de
Wesley e Whitefield? Os relatos históricos são espetaculares. Conta a
história que o Espírito Santo mediante a pregação da Palavra convencia
poderosamente os londrinos de seus delitos e pecados. Os relatos da
época afirmam que Indivíduos bem vestidos, amadurecidos, repentinamente
gritavam como se estivessem em agonia. Segundo a história, tanto homens
como mulheres, dentro e fora dos prédios das igrejas, tremiam e caíam no
chão, impactados pela mensagem do Evangelho. Os testemunhos são claros
em afirmar que o poder do evangelho transformou um número incontável de
pessoas mudando poderosamente a capital da Inglaterra.
Caro leitor, além destes episódios a
história nos traz inúmeros exemplos de cidades e nações que foram
impactadas, sacudidas e transformadas pelo poder do Evangelho.
Isto posto, afirmo:
1- Que o Evangelho, somente o evangelho e nada mais do que o evangelho pode transformar o coração do homem.
2- Que o evangelho é a única mensagem capaz de transformar cidades inteiras para a glória de Deus.
3- Que o Evangelho é o meio da graça de Deus se manifestar em nossas vidas e consequentemente em toda sociedade humana.
3- Que o Evangelho é o meio da graça de Deus se manifestar em nossas vidas e consequentemente em toda sociedade humana.
Portanto, o evangelho é TUDO e não existe outra mensagem a ser pregada a não ser Cristo crucificado.
Pense nisso!
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
A Malignidade da Humanidade
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFzj2ip-mNUelBICdxwC-04073kOW4btEqgiDlkqu96yL_IE8KxrFUg-P7COFTIyKi1KpL-ZY_dHvGrHqb-jQJNUlgqQXiWKgnOiVGe607h6cuIRF9nTXq6RpJW0XkQTAtcvp93A67VL8i/s400/19220461.jpg)
Por M. Lloyd-Jones
Olhe
para ele e veja o que o mundo é. Tome aqueles que são considerados os
grandes homens do mundo, nos quais nos gloriamos e dos quais nos
orgulhamos. Coloquem-nos no lugar de Jesus e nada há. Ele os condena a
todos. Que criaturas débeis são quando comparadas a ele.
Mas vamos, dê mais uma olhada. Se você quer saber como este mundo é, olhe para o que fizeram a ele. Lá estava o Filho de Deus. Ele deixou o trono dos céus, veio e se humilhou, entregou-se para curar e instruir as pessoas. Ele jamais causou dano a alguém. Ele veio fazer o bem. Mas qual foi a resposta do mundo? Ele foi odiado, perseguido e rejeitado. O mundo preferiu um assassino a ele, crucificando-o e executando-o. E lá na cruz, Jesus expôs o mundo como ele é. Mas os homens inteligentes deste século estão rindo, zombando e ironizando a cruz, estão caçoando do sangue de Cristo, em uma tentativa de ridicularizá-lo. Eles estão apenas repetindo o que os seus arquétipos fizeram no século I. Eis como o mundo sempre o tratou.
Porém, há um outro aspecto. Toda a sua ênfase constituiu-se no exato oposto da ênfase do mundo. Como temos visto, o mundo enfatiza a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida. O que Jesus enfatizou? Ele enfatizou algo a respeito do que o mundo jamais falou, ou seja, a alma.
Jesus disse: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc 8.36). E se você fosse o ser humano mais belo que o mundo já conheceu, se estivesse sempre trajado com as roupas mais deslumbrantes, se morasse no mais suntuoso palácio ou possuísse a maior coleção de automóveis e tudo o mais? Se você tivesse o mundo todo, mas perdesse a sua própria alma? Eis o que Jesus afirma sobre o mundo, principalmente lá na cruz: "Que daria um homem em troca de sua alma?" (Marcos 8.37). Por que ele morreu? Jesus morreu pelas almas dos homens, não pelo nosso bem-estar material, não pela reforma deste mundo, mas para salvar nossas almas. "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido" (Lucas 19.10). É a alma que está perdida. Aquilo sobre o que o mundo nada conhece, mas está em você e em todos nós, esta coisa imortal em nós que vai além da morte e do fim. Não, ele expôs a mentira deste mundo, mostrando como ele realmente é. Jesus contou uma parábola sobre o rico e Lázaro. O rico vivia em seu palácio, vestido garbosamente, em trajes maravilhosos, comendo na companhia de seus felizes amigos até fartar-se, enquanto o pobre mendigo permanecia sentado diante do portão, com os cães a lamber suas feridas. Bem, o Senhor disse, com efeito, não julgue superficialmente, este não é o fim da história. Jesus nos descreve a imagem de Lázaro ao lado de Abraão, enquanto o rico padecia em tormento no inferno. E possível ver a diferença entre a mente e a perspectiva do mundo, e a mente e a perspectiva do Pai e do Filho de Deus. Ele expõe o mundo como ele é.
Mas vamos, dê mais uma olhada. Se você quer saber como este mundo é, olhe para o que fizeram a ele. Lá estava o Filho de Deus. Ele deixou o trono dos céus, veio e se humilhou, entregou-se para curar e instruir as pessoas. Ele jamais causou dano a alguém. Ele veio fazer o bem. Mas qual foi a resposta do mundo? Ele foi odiado, perseguido e rejeitado. O mundo preferiu um assassino a ele, crucificando-o e executando-o. E lá na cruz, Jesus expôs o mundo como ele é. Mas os homens inteligentes deste século estão rindo, zombando e ironizando a cruz, estão caçoando do sangue de Cristo, em uma tentativa de ridicularizá-lo. Eles estão apenas repetindo o que os seus arquétipos fizeram no século I. Eis como o mundo sempre o tratou.
Porém, há um outro aspecto. Toda a sua ênfase constituiu-se no exato oposto da ênfase do mundo. Como temos visto, o mundo enfatiza a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida. O que Jesus enfatizou? Ele enfatizou algo a respeito do que o mundo jamais falou, ou seja, a alma.
Jesus disse: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc 8.36). E se você fosse o ser humano mais belo que o mundo já conheceu, se estivesse sempre trajado com as roupas mais deslumbrantes, se morasse no mais suntuoso palácio ou possuísse a maior coleção de automóveis e tudo o mais? Se você tivesse o mundo todo, mas perdesse a sua própria alma? Eis o que Jesus afirma sobre o mundo, principalmente lá na cruz: "Que daria um homem em troca de sua alma?" (Marcos 8.37). Por que ele morreu? Jesus morreu pelas almas dos homens, não pelo nosso bem-estar material, não pela reforma deste mundo, mas para salvar nossas almas. "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido" (Lucas 19.10). É a alma que está perdida. Aquilo sobre o que o mundo nada conhece, mas está em você e em todos nós, esta coisa imortal em nós que vai além da morte e do fim. Não, ele expôs a mentira deste mundo, mostrando como ele realmente é. Jesus contou uma parábola sobre o rico e Lázaro. O rico vivia em seu palácio, vestido garbosamente, em trajes maravilhosos, comendo na companhia de seus felizes amigos até fartar-se, enquanto o pobre mendigo permanecia sentado diante do portão, com os cães a lamber suas feridas. Bem, o Senhor disse, com efeito, não julgue superficialmente, este não é o fim da história. Jesus nos descreve a imagem de Lázaro ao lado de Abraão, enquanto o rico padecia em tormento no inferno. E possível ver a diferença entre a mente e a perspectiva do mundo, e a mente e a perspectiva do Pai e do Filho de Deus. Ele expõe o mundo como ele é.
04 COISAS QUE UM PASTOR NÃO FOI CHAMADO PARA FAZER.
A missão do pastor é
glorificar a Cristo através da pregação do Evangelho de Deus. Os
pastores foram chamados e vocacionados pelo Eterno para anunciar a única
coisa capaz de transformar o coração dos homens que é a Boa Nova da
Salvação Eterna. Todavia, os dias são dificeis e lamentavelmente muitos
daqueles que deveriam ocupar o seu tempo pregando Cristo, envolveram-se
em missões alternativas jogando na lata do lixo aquilo que nos é mais
precioso.
Diante disto, de forma prática e objetiva gostaria de enumerar 04 coisas que o pastor não foi chamado para fazer:
1- O pastor não foi chamado por Deus para promover uma agenda politica.
Caro leitor, não
acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais,
que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho eterno por
um cargo público qualquer. Por favor, preste atenção: Não estou com isso
afirmando de que o crente em Jesus não pode jamais concorrer a um cargo
público. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço
público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No
entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo
qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação,
jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal.
Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, (o que acho uma
grande loucura) que deixe o pastorado, que não misture o santo
ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco
confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate. Que não
comercialize aqueles que o Senhor os confiou, nem tampouco se locuplete
do nome de Deus a fim de atingir seus planos e objetivos.
2- O pastor não foi chamado pra criar um movimento religioso cujo objetivo é eleger o presidente da república.
Lamentavelmente não são
poucos os movimentos eclesiásticos que surgem a cada dia neste país com
objetivo principal de eleger um presidente da república "cristão". A
missão do pastor não é organizar eventos em prol de um candidato a
presidência da nação, e sim proclamar intrépidamente o Evangelho de
Cristo, mesmo porque, o que muda e transforma o homem e seu país não é a
pactuação politica partidária com candidato a ou b, o que muda uma
nação é a compreensão do maior tesouro de todos os tempos, a maravilhosa
mensagem da cruz.
3- O Pastor não foi
chamado a envolver-se exclusivamente com movimentos sociais que combatem
a fome, a violência e outras coisas mais.
Prezado amigo, por mais
que seja lícito e louvável envolver-se com os problemas da cidade o
pastor não foi chamado para envolver-se exclusivamente com ONGS, OSCS e
instituições afins. O pastor não foi chamado por Deus para fazer
protestos politicos e públicos em prol da paz ou da sociedade civil. O
ministro do Evangelho foi vocacionado por Cristo, para pregar Cristo,
anunciar Cristo e a Salvação em Cristo.
4- O pastor não foi chamado para dedicar seu tempo pregando o Evangelho da libertação e exclusão social.
Infelizmente não são
poucos os pastores que gastam seu tempo pregando um evangelho cuja única
premissa é saciar a fome do pobre. Ora, o Evangelho é mais do que isso,
é anunciar Cristo, é pregar Cristo, é chamar o pecador ao
arrependimento dos seus pecados. O problema é que em nome de uma
claudicante espiritualidade, oferta-se ao pobre o pão que sacia a fome
do corpo negando-lhe entretanto, o pão que desceu do céu. A pregação do
Evangelho não nega o pão ao faminto, mas também não abre mão de pregar
Cristo como único e suficiente Salvador.
Isto posto, faço minhas
as palavras de Paulo que pouco antes de morrer disse ao seu jovem
discipulo Timóteo:"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus
Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu
reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá
tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos
ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias
concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um
evangelista, cumpre o teu ministério." 2 T
A Eleição faz supérflua a pregação?
Se há uma eleição divina
- Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que
fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;Efésios 1:4 – e se
esse Deus que elegeu é soberano e não pode ser frustrado, e irá trazer
os eleitos a salvação, pregar, sofrer pela propagação da Verdade, morrer
como o Apóstolo Paulo... não seria algo supérfluo?
Esse é um raciocínio
repetido a exaustão, mas o que ele não consegue entender é o claro
ensino do Apóstolo Paulo, por exemplo, (que foi martirizado por pregar o
evangelho) que Deus ordenou não apenas a salvação dos eleitos, mas por
sua graça, bondade, vontade... também ordenou os meios para realizar
esse fim. O que envolve a pregação do evangelho até os confins do mundo –
pregação essa que tem propósitos distintos: “Porque para Deus somos o
bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para
estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de
vida para vida...” - 2 Coríntios 2:15-16
A ordem é pregar a
Verdade à custa de oposição, aflição, de modo que os eleitos possam ser
salvos, sendo regenerados pelo Espírito, então crendo, voltando de seus
pecados para Deus... Não é claramente esta a causa que Paulo dá para sua
vida, pregação, prisão, morte...?
“Lembra-te de que
Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os
mortos, segundo o meu evangelho; Por isso sofro trabalhos e até prisões,
como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. Portanto, tudo
sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação
que está em Cristo Jesus com glória eterna.” - 2 Timóteo 2:8-10
Paulo está empenhado em
difundir a verdade do Evangelho a ponto de estar disposto a sofrer e
resistir a qualquer dificuldade, sofrimento... Mas por quê?
O que Paulo diz aqui em 2 Timóteo é um eco de toda a lógica do que ele ensinou – “Porque
todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois,
invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não
ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não
forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam
o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.” - Romanos 10:13-15
O homem deve ouvir o
evangelho para ser salvo, e como ouvirão se não há um pregador? Então
Paulo sofre privações terríveis como expressão de seu compromisso de que
os eleitos devem ouvir o evangelho para crer e serem salvos: “...tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” -
2 Timóteo 2:8-10. Ele sabe que Deus escolheu mostrar sua graça
escolhendo homens indignos e merecedores do inferno, ele sabem que estes
não podem deixar de serem salvos. No entanto, ele também sabe que eles
não são salvos até que creiam no evangelho.
Por isso o “para que” no verso 10 - “...tudo sofro por amor dos escolhidos,para que também eles...” –
Ele tudo sofre com esse propósito, finalidade – por amor aos escolhidos
– o sofrimento de Paulo tem um objetivo em vista – que entre aqueles
que ouvem o evangelho, aqueles que foram escolhidos por Deus ouçam a boa
notícia do evangelho, e ouvindo e crendo, sejam salvos.
Então, ao contrário do
argumento tão repetido, a confiança de Paulo em sua pregação do
evangelho, até a ponto de sofrer, ser martirizado... está numa convicção
profunda:
a) De que as pessoas só são salvas quando ouvem e creem no Evangelho, e
b) Quando os eleitos ouvem o evangelho, eles tem seu coração regenerado para que creiam e sejam salvos.
Paulo não tem nenhum
conflito entre a doutrina da Eleição e a necessidade de proclamar o
Evangelho. Mesmo que certamente os eleitos não possam deixar de ser
salvos, Deus planejou que a propagação, a proclamação do Evangelho é o
meio pelo qual eles serão salvos. Em outro lugar Paulo coloca isso
claramente nestes termos: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por
vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio
para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;” - 2 Tessalonicenses 2:13
Deus poderia ter
determinado outros meios de chamar os seus eleitos sem a necessidade da
proclamação, do sofrimento, do martírio... Mas isso é manifestação de
sua graça a nós. Ele de fato em nada precisa de nós, mas em bondade
imerecida, desejou que fôssemos instrumentos de seu poder. Paulo nunca
se vangloria que a salvação dos filhos de Deus depende dele, de seus
esforços, seus sofrimentos... ele diz que simplesmente Deus quer e
determinou salvar o seu povo pela pregação da Palavra, e escolheu homens
e os enviou para este fim – nós! Apenas instrumentos do Seu Poder!
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Suingue Gospel? Site de relacionamento reúne casais “cristãos” que desejam fazer sexo grupal
Um
site de relacionamentos está causando uma enorme polêmica no Brasil e
nos Estados Unidos por ser focado apenas em casais cristãos que querem
fazer “suingue” com outros casais cristãos, ou seja, sexo grupal entre
eles.
O Swingers Christians é como qualquer
outro site de relacionamento para cristãos, com a diferença de que ao
invés de encontrar uma pessoa para se relacionar, ele facilita através
da internet o “troca-troca” de casais.
O serviço estampa em sua primeira página
a foto de um suposto casal cristão que realiza suingue, e um texto
afirmando que o Swingers Christians foi feito para “casais cristãos
devotos que ainda querem ter uma vida amorosa ativa e compartilhá-la com
outros, de boa fé!”. Parece piada, mas não é. O site, já prevendo a
grande quantidade de críticas que receberia, cita ainda o Livro Sagrado
para defender a si e seus usuários: “a Bíblia nos ensina: não julgueis
para que não sejais julgados. E há o verso sobre a primeira pedra”.
O site possui cadastro gratuito, mas
cobra para que o usuário realize uma série de atividades consideradas
“premium”. Apesar do serviço ser em inglês, diversos casais do mundo
inteiro já se registraram, geralmente em anonimato. Segundo a página de
“quem somos” do serviço, o “Swingers Christians é a mais crescente
cooperativa de sites de encontros on-line do mundo”.
Diferente do informado por uma notícia
no site Yahoo, o Swingers Christians não foi criado por cristãos. O
registro do domínio foi feito pela empresa Infinite Connections Inc,
especializada na criação de sites de relacionamentos adultos voltados
para pessoas que praticam fetiches e/ou homossexualismo.
Revolta
O site vem sendo recebido como piada por
cristãos e até por pessoas não ligadas ao cristianismo. A proposta, que
claramente fere a doutrina pregada nas igrejas e na Bíblia, é vista
como “anti-bíblica e pecaminosa”, segundo o Louise Nielsen, profissional
de saúde mental do ministério At The Crossroads Inc, nos Estados
Unidos.
Em entrevista ao site americano
Christian Post, Nielsen afirmou que o comportamento dos swingers não é
“de maneira nenhuma apropriado para os cristãos ou para qualquer outra
pessoa”, e completou, “sinto-me triste pelas pessoas que estão
envolvidas nisso. Nunca vi isso resultar em outra coisa a não ser dor no
casamento”, enfatiza.
Na página do serviço no Facebook é
possível encontrar diversos cristãos indignados com a proposta do
Swingers Christians, a maioria cita o versículo 1 Corintios 6:9-10 que
diz que os “adulteros não herdarão o reino dos céus”.
***
Nota do Blogueiro:
Quanto mais se desce ao fundo do poço, mais se vê lama e fundura. Pois
é, parece até notícia fraudada, mas não, é a nítida perversão daqueles
que deram as costas para o Evangelho tentando fazer dele o pretexto mais
inescrupuloso de seus próprios prazeres.
“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça”. Romanos 1:18
A pregação do medo
Preso desde maio em uma cela isolada do
presídio de Bangu 9, no subúrbio do Rio de Janeiro, o pastor Marcos
Pereira, 56 anos, continua falando para multidões. Com sua pregação
exaltada, segue angariando convertidos na cadeia. Ergue as mãos para
fora das grades e, em voz alta, comanda a reza, que é acompanhada por
detentos em celas próximas. Pereira não usufrui do banho de sol junto
dos outros presos porque se recusa a tirar a camisa, alegando motivos
religiosos. Está mais magro e perdeu um dos dentes da frente. “Ele vai
ser absolvido. Ofereceram dinheiro para as supostas vítimas”, diz Luiz
Carlos da Silva Neto, advogado do pastor.
O pastor Marcos Pereira, fundador e
líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud), é acusado de uma
série de crimes, como associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.
Suspeito de ter praticado mais de 20 estupros contra mulheres, foi
denunciado à polícia por oito delas, mas apenas dois dos casos viraram
processos. Quatro prescreveram e outros dois ainda estão sendo
investigados. Agora, surge uma nova acusação: uma testemunha disse à
polícia que viu o assassinato da fiel Adelaide Nogueira dos Santos, 25
anos, em 2006, na Baixada Fluminense, e aponta Pereira como mandante.
Adelaide foi estrangulada porque estaria preparando um dossiê contra o
pastor. A testemunha acaba de pedir proteção policial. Ela reconheceu às
autoridades que na época evitou apontá-lo como responsável por medo.
Mas agora decidiu contar tudo o que sabe e responsabiliza Pereira pelo
crime. Segundo a testemunha, que pede anonimato, “Adelaide citou orgias”
e disse que Pereira “recebia de traficantes para fazer cultos”. A mãe
da vítima, Amélia Pinheiro Batista, 65 anos, confirma as acusações e
contou que foi vigiada por seguidores da igreja. Ela desconfia de um
homem que bateu em sua porta pedindo comida, “mas esticou o pescoço”
para olhar dentro de casa. “Era uma ameaça, tenho certeza.”
Amélia não é a única a se sentir
ameaçada pelos fiéis seguidores do pastor Pereira. ISTOÉ entrevistou
duas mulheres que dizem ter sido estupradas pelo pastor. Elas pediram
para não ser identificadas. Uma sofreu represália após um depoimento:
disse que um grupo tentou arrombar a porta de sua casa e foi impedido
por vizinhos. Todos da família se mudaram para casa de parentes. “Pensei
em entrar para o Programa de Proteção à Testemunha, mas desisti por
causa das crianças, que seriam obrigadas a mudar de escola. Todo dia eu
penso: ‘Hoje eu não morri, graças a Deus’”, conta. A outra testemunha,
também sob anonimato, diz, igualmente, viver com medo. “Estava numa loja
e um homem da igreja chegou perto do caixa e começou a armar uma
confusão. Era para me intimidar”, afirma. Pereira foi acusado, junto com
dois integrantes da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, Lúcio Oliveira
Câmara Filho e Daniel Candeias da Silva, de coação a testemunhas. Mas,
devido a erros de procedimento do Ministério Público, esse processo foi
suspenso e aguarda, agora, o procurador-geral de Justiça do Estado,
Marfan Vieira, encaminhar de novo a denúncia à Justiça. “Com todas as
vítimas, o pastor usava de seu poder como líder religioso e fazia
ameaças, caso elas viessem a acusá-lo”, diz a promotora Luciana Barbosa
Delgado, que atua num dos processos. “Por esse motivo, não me surpreende
que muitas desistam de testemunhar.”
TRAJETÓRIA
O pastor, que ficou famoso por converter bandidos, foi preso em maio.
Abaixo, a sede da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, no Rio
O pastor, que ficou famoso por converter bandidos, foi preso em maio.
Abaixo, a sede da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, no Rio
Nas
contas do Ministério Público e do delegado titular da Delegacia de
Combate às Drogas (Dcod), Márcio Dubugras, que comanda a maioria das
investigações a respeito de Pereira, há dezenas de mulheres que teriam
sido vítimas de abusos sexuais pelo pastor, algumas identificadas pelo
primeiro nome ou por um apelido, mas que até hoje não depuseram. Uma
peça-chave desapareceu: é a ex-mulher de Pereira Ana Madureira da Silva,
cuja família ignora seu paradeiro. Depois de declarar em depoimento a
autoridades policiais e à Justiça que fora estuprada pelo pastor, Ana
postou um vídeo no YouTube dizendo: “Meu marido não me estuprou” e
atribuiu as acusações à “galhofada” da mídia.
Pereira se tornou famoso no Brasil por
converter bandidos de alta periculosidade e ajudar a controlar rebeliões
em presídios. Calcula-se que tenha dez mil seguidores. No ano passado,
foi acusado por um ex-parceiro, o coordenador da ONG AfroReggae, José
Júnior, de ser “a maior mente criminosa do Rio e de estar por trás de um
plano para matá-lo”. Segundo Júnior, o pastor teria dito a traficantes
presos que ele seria o responsável por transferências de chefes de
facções de penitenciárias, o que equivale a uma sentença de morte.
Júnior vive sob escolta policial e luta para prosseguir com a ONG que
teve a unidade do complexo do Alemão incendiada e a da Vila Cruzeiro
metralhada. Após um ano e meio do início das investigações, Pereira
ainda não foi julgado.
REVIDE
Amélia Batista, com a foto da filha Adelaide, morta em 2006. Testemunha diz que
ela preparava um dossiê contra Pereira e por isso foi assassinada
Amélia Batista, com a foto da filha Adelaide, morta em 2006. Testemunha diz que
ela preparava um dossiê contra Pereira e por isso foi assassinada
A explicação para a demora é que há
fatos que ocorreram há muitos anos e são de difícil encaminhamento, até
pela desistência de parte das testemunhas. À ISTOÉ, o coordenador do
AfroReggae aponta outra causa: um lobby da bancada evangélica da Câmara
dos Deputados estaduais para libertar o líder religioso. “O que mais me
surpreendeu não foi a reação do narcotráfico (com quem o pastor é
acusado de estar associado), mas a do efetivo de parlamentares que o
apoiam”, diz. “Quando fiz a denúncia contra o pastor, sabia que estaria
atingindo um alvo muito poderoso. Já fui aconselhado até a sair do País,
mas não saio nem volto atrás”, garante.
AGRESSÃO
José Júnior, do AfroReggae: ele denunciou o pastor
e duas unidades da ONG foram atacadas
José Júnior, do AfroReggae: ele denunciou o pastor
e duas unidades da ONG foram atacadas
O delegado Dubugras apura o envolvimento
do religioso também com o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e
homicídios. “Ele demonstra ter relação íntima com os chefes do Comando
Vermelho”, afirma. Numa conversa gravada com autorização da Justiça, em
10 de maio, na penitenciária de segurança máxima de Catanduvas (PR), os
traficantes Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e Márcio
Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, lamentaram a prisão de Pereira e
mandaram punir José Júnior, do AfroReggae. “Foi o Juninho que estava por
trás disso. Tinha que mandar um salve lá para ele”, ordenou Beira-Mar.
“Salve” significa ataque ou represália. Logo depois, as unidades da ONG
foram incendiadas e metralhadas.
***
É Jesus o único caminho?
Por Greg Koukl
Uma cosmovisão chamada
“inclusivismo” tem sido um câncer se espalhando na igreja por anos e
agora alcançando proporções epidêmicas.
Era Rosh Hashaná, um dos
dias mais sagrados do calendário litúrgico Judaico, e eu estava
assentado diante de uma audiência de 300 Judeus religiosos fazendo o meu
melhor para explicá-los por que Jesus era o único caminho da salvação.
Eu não estava solzinho. O
meu apresentador Judeu havia também pedido a um outro clérigo Cristão
para juntar-se a mim nas questões em que a audiência estava interessada.
A questão de Jesus foi a primeira, e ele tinha uma visão completamente
diferente nesta questão do que eu.
Sim, Jesus era o único
caminho, ele disse, mas isto era grandemente irrelevante para a nossa
audiência porque eles eram Judeus religiosos, honrando a Deus da melhor
maneira que sabiam. Deus tomou isto, implicitamente, como devoção a
Jesus e, assim, todos eles foram salvos por Jesus embora não
acreditassem em Jesus.
Tão incrível como tal
afirmação, vinda de um Cristão, não me surpreendeu. Esta cosmovisão
(chamada “inclusivismo”) tem sido um câncer se espalhando na igreja por
anos e agora alcançando proporções epidêmicas.
Não era apropriado (nem
útil) ter uma batalha do tipo “esta é a sua interpretação e não a minha”
diante de nossos ouvintes, mas eu pressionei um pouco a questão ao
pedir por qualquer verso do Novo Testamento que apoiasse a certeza que
ele havia dado à audiência. Ele citou Marcos 9:40, “Aqueles que não
forem contra Mim são por Mim”. Já que estas boas pessoas Judaicas diante
de nós não eram contra Jesus, eles devem ser por Ele, ele raciocinava.
He havia citado um pouco
errado (“Pois quem não é contra nós é por nós”), mas a maior
preocupação tinha haver com o maior contexto do verso. Nesta passagem,
Jesus se referia àqueles fora de Seu grupo central de discípulos que
estavam fazendo milagres em Seu nome. Jesus estava se referindo aos Seus
próprios seguidores, então, não eram Judeus descrentes.
Por contraste, quando
Jesus estava conversando com Judeus que rejeitaram a Sua afirmação
Messiânica, Sua resposta era exatamente o oposto: “Quem não é comigo é
contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha” (Mat. 12:30).
Claramente, este segundo
conjunto de circunstâncias era mais parecido com aqueles em que nós nos
deparamos naquele dia. Portanto, a passagem dando advertência, não
certeza, era a relevante para a nossa audiência. De fato, esta foi
exatamente a resposta que outras autoridades do Novo Testamento deram
quando referiam-se a audiências como a nossa naquela tarde.
Quando Jesus encarou
Judeus religiosos devotos que negaram que Ele era o Messias, Ele disse:
“se não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos pecados” (João 8:24).
Quando Pedro estava
diante da liderança Judaica como um criminoso por pregar o Evangelho aos
Judeus, ele disse: “E em nenhum outro há salvação, porque também
debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos” (Atos 4:12).
Quando Paulo refletiu na
rejeição de seus compatriotas judaicos de Jesus, ele disse: “Porque
lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.
Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a
sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque o fim
da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.” (Romanos 10:2-4).
Não há espaço em
qualquer destas passagens (ou no resto do Novo Testamento, nesta
questão) para o tipo de certezas que meu amigo deu à audiência Judaica
naquele dia.
Além disto, se esta for a
mesma mensagem que os discípulos primitivos entregaram, por que eles
apanharam, foram presos, e executados primeiro pelos Judeus e mais tarde
por autoridade gentílicas? Uma mensagem inclusivista não acarretaria em
tal represália— isto é completamente inofensivo. A mensagem que os
Cristãos primitivos pregavam, por contraste, custou muitos deles as suas
vidas.
Não, os Cristãos
primitivos tinham a mensagem certa— a mensagem de Jesus. O outro clérigo
Cristão que estava comigo naquele dia não tinha. Nem tem qualquer outro
falando pelo Cristianismo que avance este evangelho distorcido. A
mensagem suave destes não ajuda ninguém. Ao invés, este dá falsa
esperança para multidões em relação à questão mais grave de todas, o
destino destas pessoas.
Algumas mensagens
parecem suaves, mas dão falso conforto. A abordagem do STR é de dar a
verdade, contudo com graça e sabedoria. Nós não queremos que a nossa
maneira seja uma pedra de tropeço para atrair pessoas para Cristo, mas
também não queremos que a verdade da nossa mensagem seja sacrificada
para simplesmente proteger os sentimentos das pessoas.
sábado, 24 de agosto de 2013
Pregando a Cristo
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikBvUgrWbKAuszm-1bXZf4_jLiPMHb0KMqjFceh8W3iTUc39WO5nIP8JWc-oSHFor0GPIZStcZjUPKqDD3PJcc-jVqCvxzSoyaNJWEBSZKYFJIxouBcyLoLsBf25fji6dzr1C9F57B9O_y/s400/images.jpg)
Por R. C. Sproul
A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação. Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política contemporânea. Mas alguns ainda veem a exposição da Escritura Sagrada como um ingrediente necessário ao ofício de pregar.
À
luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento
para procurar ou determinar o método e a mensagem da pregação
apostólica apresentados no relato bíblico.
Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda, didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).
Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética.
Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.
Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir a kerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nesta kerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo – a se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo, pela fé.
Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.
Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística.
Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade.
Fonte: Editora Fiel
Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda, didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).
Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética.
Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.
Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir a kerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nesta kerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo – a se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo, pela fé.
Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.
Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística.
Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade.
Fonte: Editora Fiel
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