Por Josemar Bessa
Em um mundo como o nosso
é comum as pessoas acreditarem que tudo o que importa é crer em Jesus,
em Deus... mesmo que você mesmo tenha concebido o que eles são.
Na verdade hoje só temos
dois tipos de pessoas, aqueles que imaginam o que Jesus era, dizia... e
aqueles que realmente sabem alguma coisa sobre Jesus.
Mas o fato é que só há
um Jesus real. Você não o concebe, suas ideias não o formam... O único
Jesus que vale a pena ouvir, meditar... é o Jesus que encontramos nos
evangelhos. E nos evangelhos há uma riqueza de material histórico sobre
Jesus. Não há nenhuma desculpar para pessoas que se dizem cristãs
conceberem e forjarem em suas mentes quem Jesus é ou devia ser. Só há
valor em falar sobre Jesus, se esse for o Jesus dos evangelhos. Se não
for assim, não importa o quão comovente, não importa o quão encorajador,
não importa o quão amável, o quão suave, o quão popular seja; o “Jesus”
forjado na mente humana não passa de um terrível ídolo. A ordem para
isso é: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos!” – 1 João 5.21.
Ou seja, não importando quão “bom” possa parecer, jamais aceite um Jesus diferente do Jesus do Novo Testamento: “Quisera
eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém,
ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho
preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber,
a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua
astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos
sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se
alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se
recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não
abraçastes, com razão o sofrereis.” - 2 Coríntios 11:1-4
Não há diferença entre o
Deus do Velho Testamento e o Deus do Novo Testamento, só existe um
único Deus Eterno. Cristo afirmou a origem divina, a veracidade
inerrante e a autoridade do Velho Testamento (Mt 4.1-10). Em nenhum
lugar Jesus sugere que partes do Velho Testamento eram falsas, sem
inspiração, impreciso ou não histórico. Que o Deus o Velho Testamento
era duro, um Deus irado, intolerante... e que o do Novo Testamento era
outro Deus. Ele mesmo, Cristo, é Deus por toda eternidade, e o Pai, o
Espírito... ou seja, a Trindade eterna.
Portanto, a primeira vez
que Jesus diz “Deus”, significa o mesmo Deus revelado em TODO o Antigo
Testamento. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus da Criação, o Deus
do Dilúvio, o Deus que destruiu Sodoma e Gomorra, o Deus do Êxodo e da
Conquista da terra de Canaã, o Deus do cativeiro e do retorno... O Deus
dos sacrifícios sangrentos no Tabernáculo. O Deus de Moisés, o Deus que
revelou a Lei, o Deus de Davi, Salomão, Isaías... Malaquias. Isso e
esse é Deus! A ideia de propor, aceitar ou defender um outro deus... mas
de acordo com o pensamento da sociedade e cultura atual..., teria
horrorizado completamente o Jesus real.
O Jesus que encontramos
no Novo Testamento é a Palavra viva de Deus (João 1.1. 14), veio a terra
para expor Deus (João 1.18). O Jesus real alegou um intimidade ímpar
com o Deus Pai (Ma 11.27; João 5.17, 19-20; 7.29; 8.55).
A preocupação de Jesus
nunca foi sobre como os pecadores concebem Deus, mas sobre como Deus
concebe a si próprio – quer isso seja ofensivo ou não ao homem – e que é
esse auto-conceito que Ele veio para declarar: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” - João 1:18
É por isso que Jesus
nunca chamou alguém para abraçar suas próprias noções de Deus. Em vez
disso Ele chama, ordena de fato, o homem a se arrepender de suas noções
de Deus, e abraçar o conhecimento revelado do próprio Deus (Mateus 4.17;
João 21-26).
Esta verdade tem muitas implicações, mas olhemos apenas duas.
A primeira é –
devemos enfrentar a questão crucial se estamos adorando um deus de
fantasia criado por nossos próprios corações, em nossos próprios termos,
ou estamos adorando o Deus vivo e verdadeiro que se revelou em Seus
próprios termos.
A segunda é para
todos os que ensinam e pregam. Você está sendo tão cristalino e
dogmático com Jesus foi neste mundo? E para responder isso, não basta
alguém dizer no que crê sobre Deus, se é correto e dogmático, mas se
você está proclamando para todos essa revelação como absoluta e
inquestionável.
Se fingimos que tudo que
Deus, Jesus deixou claro não é claro para com isso não nos
comprometermos ao proclamar, estamos representando a nós mesmos e não a
Cristo.
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