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John Gill – (1697 - 1771)
1.
Provo que há uma vontade em Deus; à razão de que em todos os seres
inteligentes há uma vontade, como também uma compreensão; como em anjos
e homens, assim é com Deus; como Ele tem uma compreensão do que é
infinito e imperscrutável, assim ele tem uma vontade; fazer a vontade
dEle é o mais apropriado. As influências de Sua compreensão guiam a sua
vontade, e a Sua vontade determina todas as suas ações; e a Sua
vontade sendo dirigida assim, sabiamente, é chamada de "o conselho da
sua vontade" (Ef. 1:11). A vontade freqüentemente é atribuída à Deus na
Bíblia; “Faça-se a vontade do Senhor.” (Atos 21:14). “Porquanto, quem
tem resistido à sua vontade?” (Rm. 9:19). “Descobrindo-nos o mistério
da sua vontade,” (Ef. 1:9) e em muitos outros lugares; a vontade de
Deus não é de nenhum modo diferente de Sua própria propensão; é
essencial a Ele; é a Sua natureza e essência; não é separada, ou
considerada como distinta, ou como uma parte de um todo; o que seria
contrário ao claro senso de Deus; ou para ser um simples espírito
desapiedado que fora estabelecido. A vontade é atribuída a cada uma das
pessoas divinas; para o Pai, (Jo 6:39, 40) para o Filho, como uma
pessoa divina, (Jo 5:21, 17:24) e quem também, como homem, teve uma
vontade distinta dessa, entretanto sujeitou-se, (Jo 6:38; Lc 22:42) e
para o Espírito que é dito que restringe e não sofre algumas coisas que
são feitas; quer dizer, não os permite; e não permitir é um ato da
vontade, como também decidir, (Atos 16:6, 7) é dito que ele reparte os
seus dons aos homens “como quer” (1 Cor. 12:11). E estes três, como
eles são um Deus, concordam em um, em uma mente e vontade.
2.
Mostrarei agora no que consiste a vontade de Deus: há apenas uma
vontade em Deus; mas para nossa melhor compreensão, pode-se distinguir
isso. Eu não aborrecerei o leitor com todas as distinções feitas
pelos homens; algumas são falsas e outras vãs e inúteis; como absoluto
e condicional, antecedente e conseqüente, eficaz e ineficaz, etc. A
distinção de "secreta" e "revelada" vontade de Deus é obtida entre as
perfeições divinas; a primeira é propriamente a vontade de Deus, a
segunda somente a sua manifestação.
Qualquer
que seja a resolução de Deus em Si mesmo, quer para Si ou para
outros, ou permitir ocorrer, enquanto está em seu íntimo, não se faz
saber por qualquer evento da providência, ou pela profecia, que é a
Sua vontade secreta; assim são as profundezas de Deus, os pensamentos
de Seu coração, os conselhos e determinações de Sua mente; que são
impenetráveis a outros; mas quando se abrem pelos eventos da
providência ou pela profecia então eles se tornam a revelada vontade
de Deus. A secreta vontade de Deus torna-se revelada pelos eventos da
providência, é considerada geral ou especial; a providência geral de
Deus com respeito ao mundo e a Igreja não é outra coisa do que a sua
execução, e assim a manifestação da Sua secreta vontade, com respeito a
ambos: o mundo e suas obras, a origem das nações, o estabelecimento
delas nas várias partes do mundo, o surgimento de estados e reinos e
particularmente das quatro monarquias e a sua sucessão: para a Igreja,
na linha de Sete, de Adão e na linha de Sem, de Noé e no povo de
Israel, de Abraão, para a vinda de Cristo e o livro de Apocalipse é a
manifestação da vontade secreta de Deus com respeito a ambos, da vinda
de Cristo ao fim do mundo, grande parte do qual já foi cumprida e o
restante será cumprido como a destruição do anticristo e do estado
anticristão, a conversão dos judeus e a vinda da plenitude dos gentios
e o reino espiritual e pessoal de Cristo. Essas são agora reveladas,
ainda que o tempo em que elas tomarão lugar esteja na vontade secreta
de Deus.A providência de Deus pode ser considerada como especial com
respeito a pessoas em particular; há um propósito ou secreta vontade
de Deus com respeito a cada homem; e há um tempo fixado para todo
propósito; um tempo para nascer e um tempo para morrer, e para tudo o
que vier a acontecer ao homem entre o seu nascimento e morte: tudo o
que em seu devido tempo se abriu, pela providência e que era secreto
veio a ser revelado: dessa maneira sabemos para que nascemos, que
nossos país no tempo e circunstâncias de nosso nascimento como
relatado a nós, viemos a saber que acontece a nós, se em adverso ou
próspero caminho; Deus tem executado o que foi determinado para nós,
como Jó diz de si mesmo; mas então como ele observa: “muitas coisas
como estas ainda tem consigo”, em Sua vontade secreta. Não sabemos o
que sucederá conosco e embora saibamos que um dia iremos morrer, isso é
revelado, mas quando e onde, de que maneira e circunstância, não
sabemos, o que resta na secreta vontade de Deus. Algumas coisas que
pertencem a secreta vontade de Deus vem a ser reveladas pelas
profecias, assim foi feito saber a Abraão, que a sua semente de acordo
com a secreta vontade de Deus, deveria ser em uma terra, não sua,
quatrocentos anos e ser afligida e vir a se tornar uma grande nação;
Deus não ocultou a Abraão o que Ele secretamente tinha em mente, em
destruir Sodoma e Gomorra e de fato isso foi usual pelo Senhor para
fazer nada mas do que a revelação para seus servos os profetas;
particularmente todas as coisas relativas a Cristo, Sua encarnação,
ofícios, obediência, sofrimentos, morte e a glória que deveria suceder,
seria todo o significado anteriormente, para os profetas, pelo
Espírito de Cristo neles.
A
vontade de Deus, que Ele tem feito pelo homem, é revelada na lei, que
é chamada “sua vontade” (Rm 2:18). Isto foi feito a saber a Adão,
pela inscrição no seu coração, portanto, ele sabia o que era a
obediência a Deus, para ser executada por ele, isto, ainda que
fracamente obliterada pelo pecado, ainda aqui é alguma coisa restante
nos gentios, que fez pela natureza as coisas contidas nela, que mostra
a obra da lei escrita em seus corações: uma nova edição desta lei foi
entregue para os Israelitas, escritas em tábuas de pedra, pelo dedo
de Deus; em conformidade com o que eles a si mesmo procediam e tomar a
possessão de Canaã e gozar os privilégios disto: e na regeneração a
lei de Deus é posta no íntimo e escrita nos corações do povo de Deus;
que sendo transformado pela renovação das mentes vem a saber qual seja
a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2). Isto é em
relação a obediência a ambos para Deus e o homem.
Esta
é a revelada vontade de Deus no Evangelho; em relação aos tipos de
intenções, e graciosas considerações de Deus ao homem, e revelar o que
antes era Sua secreta vontade em relação a ele; como Ele tinha
escolhido alguns para a vida eterna, e os designou para a salvação por
Cristo e nomeado a Cristo para ser o Salvador; e Cristo fazendo a
vontade de Deus veio do céu a terra para tal, e isto é a vontade de
Deus, que esses deveriam ser regenerados e santificados; e “nunca hão
de perecer, mas tem a vida a vida (Ef 1:4,5; Jo 6:38; I Ts 4:3; Jo
6:39,40; Mt 18:14). Mas por conseguinte, tudo isto é a revelada vontade
de Deus, no Evangelho, contudo, quanto a pessoas neste ponto, esta é
em grande medida, uma secreta eleição de Deus, e dessa maneira o
restante, pode ser conhecido pelo Evangelho vindo com poder ao coração e
pela obra da graça sobre ele, e o conhecimento deveria ser depois
buscado; porém não é alcançado senão por quem é favorecido com uma
plena convicção de fé; e quanto a outros, ainda que possam, em um
julgamento de obras, pela razão de suas declaradas experiências, seus
discursos agradáveis e proceder piedoso, deduzir que são eleitos de
Deus.
Porém
isto não pode certamente ser conhecido, mas pela divina revelação,
como foi pelo apóstolo Paulo, que Clemente e outros de seus
companheiros cooperadores, tinham seus nomes escritos no livro da vida
(Fl 4:3). Esta é a revelada vontade de Deus, que deve haver uma
ressurreição da morte, dos justos e injustos; e que todos devem
comparecer no julgamento diante do trono de Cristo; que depois da morte
deve vir tal julgamento; e ainda que seja revelado, que há um dia
fixado, bem como uma pessoa designada para julgar o mundo com justiça;
porém, o dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos; mas Deus somente.
Assim, que sobre tudo, ainda há algum fundamento para esta distinção da
secreta e revelada vontade de Deus, porém isto não é completamente
claro; há uma mistura, parte da vontade de Deus é ainda secreta e parte
é revelada, em relação ao mesmo propósito, como tem sido observado e
plenamente mostrado.
A mais acurada distinção da vontade de Deus está no seu propósito e prescrição; ou as ordens e decretos da Sua vontade.
A mais acurada distinção da vontade de Deus está no seu propósito e prescrição; ou as ordens e decretos da Sua vontade.
As
ordens de Deus, ou seus mandamentos são os que estão declarados nas
Escrituras, que devem ser conhecidos pelo homem e é desejável que ele
possa ter conhecimento e estar inteirado disso (Mt 7:21, 12:50; Cl.
1:9, 4:12).
Esta
é a regra da obediência humana; o qual consiste do temor a Deus e da
guarda de seus mandamentos; isto é feito, mas por alguns apenas, e não
de forma perfeita; todo pecado é a transgressão disto; quando essas
coisas são feitas corretamente pela fé, provindo do amor e para a
glória de Deus, todo homem regenerado deseja fazer da melhor maneira e
se puder, perfeitamente; mesmo é feito pelos anjos no céu. Deus, pela
declaração de Sua vontade, mostra Sua aprovação, que é aceitável a
Ele, quando feito corretamente e torna o homem que não faz
inescusável, e resulta na aparição da justiça divina em infligir
punição a tais pessoas.
Os
decretos da vontade de Deus são propriamente falando, Sua vontade; a
outra é a Sua Palavra; esta é a regra de Suas próprias ações, Ele fez
todas as coisas nos céus e terra em conseqüência dessa Sua vontade, o
conselho dela; e esta vontade é sempre feita, não pode ser resistida,
frustrada e cancelada; Ele faz tudo o que desejar; “seus conselhos
permanecem e os pensamentos de Seu coração são para todas as
gerações”; e isto é as vezes cumprido por esses que não tem
consideração pela Sua vontade de propósito, e não tem conhecimento
disto, mesmo quando a estão fazendo; como Herodes e Pilatos, os judeus
e gentios, que estavam contra Cristo (At 4:27-28) e os dez reis,
cujos corações Deus pôs a Sua vontade, para dar seus reinos a besta
(Ap 17:17) e esta vontade de Deus deve estar na mente de tudo que
intencionarmos fazer; dizendo: “Se o Senhor quiser, e se vivermos,
faremos isto ou aquilo.” (I Co 4:19, Tg 4:13-15), e isto deve ser de
nosso conhecimento e submissão a todo estado e condição de vida, se de
prosperidade ou adversidade, ou qualquer coisa que venha a nos
acometer, ou a nossos amigos e conhecidos (At 21:14) e isto,
propriamente falando, é somente e a única vontade de Deus.
3. Quais são os objetos:
Primeiro,
o próprio Deus, não Sua natureza e modo de subsistir; como a
paternidade do Pai; a geração do Filho; e a presença do Espírito
naturalmente e necessariamente existem e não dependem da vontade de
Deus: mas de Sua própria glória; “O SENHOR fez todas as coisas”, que
são para Sua própria glória (Pv 16:4). Ele deseja a Sua própria glória
em tudo o que faz; como “todas as coisas são feitas por Ele”, como a
causa eficiente; e “através dEle”, como sabiamente os distribui; assim
é “para ele”, para Sua glória, como a causa final e o derradeiro fim
de tudo; e isto Ele necessariamente deseja; Ele não pode mas Sua
própria glória; como “Ele não dará Sua glória a outro”; Ele não pode
desejar a outro; o que seria negar a Si mesmo.
Segundo,
todas as coisas aparte de Deus, se boas ou más, são os objetos de Sua
vontade, ou que Sua vontade é de algum modo ou outro interessada em
diferenciar, de fato, entre os objetos do conhecimento e poder de Deus e
os objetos de Sua vontade; entretanto Ele conhece todas as coisas, em
Seu entendimento, e Seu poder alcança tudo o que é possível; porém
Ele não quer todas as coisas transmitidas, se a palavra pode ser
permitida, ou que possa ter volição, razão do qual, Amesius [1]
observa, ainda que Deus seja onisciente e onipotente, não é onivolente
(todo-vontade).
Terceiro, todas as coisas boas.
Todas
as coisas na natureza; todas as coisas foram feitas por Ele e tudo
que foi originalmente bom foi feito por Ele, mesmo “muito bom” e tudo
foi feito de acordo com Sua vontade; “tu criaste todas as coisas, e
por tua vontade são e foram criadas” (Ap 4:11), mesmo os céus, terra e
mar,e tudo o que neles há.
Todas as coisas em Deus.
O
Reino de Deus regula a providência sobre tudo, e se estende a todas
as criaturas, anjos e homens e tudo o mais e todos os eventos que
sucedem a eles; nenhum pardal cai ao chão sem que seja pela vontade de
Deus; “e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu”; na
celestial habitação dos anjos; “e os moradores da terra” (Dn 4:35) não
há nada que venha suceder que Deus não tenha determinado, ordenado e
designado. “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o
não mande?” (Lm 3:37).Todas as coisas na graça estão de acordo com a
vontade de Deus, todas as bençãos espirituais em Cristo, todas as
graças dadas aos eleitos em Cristo, antes da fundação do mundo; a
escolha deles em Cristo; predestinação para adoção por Ele; redenção
pelo Seu sangue; regeneração, santificação e eterna herança; tudo está
de acordo com o beneplácito de Sua vontade (2 Tm. 1:9; Ef. 1:3-5, 7,
9, 11; Tg1:18; 1 Ts. 4:3).
Segundo,
todas as coisas más são objetos da vontade de Deus; sendo de dois
tipos.A maldade das aflições; quer seja um modo de correção ou de
punição: se um modo de correção, como ao povo de Deus, ele está de
acordo com a vontade de Deus; não surgiu da terra, nem vem por acaso,
mas pela vontade, ordem e desígnio de Deus; em qualidade, quantidade,
duração, fins e usos, (Jó 23:14, Mic 6:9, 1Ts 3:3) o qual é
consistente com a justiça, santidade, sabedoria, amor e bondade de
Deus. Se ele é um meio de punição, é para os homens ímpios e
incrédulos; não há razão para queixar-se deles, visto que eles são
inferiores ao que realmente mereceriam pelos seus pecados; e não é
injusto o que um Deus íntegro infligirá neles (Lm 3:39) todos os
julgamentos, calamidades e desastres que vem sobre reinos, nações,
cidades e sobre pessoas em particular, são todas de Deus, e estão de
acordo com o conselho de Sua vontade (Amós 3:6). Não que Deus faça
essas coisas por causa deles; ou que tenha prazer nas aflições ou
misérias de Suas criaturas, (Lm 3:33, Ez 18:32) mas com a finalidade de
algo superior: as aflições de Seu povo são para o seu bem espiritual,
bem como para a Sua própria glória: e a punição dos ímpios é para a
glorificação de Sua justiça.
Há
o mal da falha e da responsabilidade (ou culpa), que é pecado: sobre
isto há alguma dificuldade de como a vontade de Deus é participante,
consistente com Sua pureza e santidade: que a vontade de Deus é de
algum modo ou de outro ocupada com isto é certamente correto; porque
Ele determina ou não os acontecimentos: o último não pode ser, em
razão de nada suceder sem a permissão dEle (Lm 3:37) ou Ele nem
determina, nem permite, quer dizer, que Ele não tem cuidado com isso,
nem interesse; e assim os fatos estão fora de Sua área de jurisdição e
não estão ao alcance de Sua providência; o que não pode ser admitido e
que nenhum cristão dirá, mas os que são inclinados ao ateísmo, sim
(veja Ez 9:9, Sf 1:12). Além disso, Beza [2],e outros argumentam que
Deus fez uma exceção voluntária em permitir a existência do pecado,
não podendo ser mostrado, nem de Sua justiça punitiva, nem de Sua
misericórdia: pelo qual pode ser acrescentado, que a presciência de
Deus sobre o pecado deva plenamente provar Sua vontade nisso; que a
presciência de Deus previra a existência do pecado, é correto; como a
queda de Adão, desde que ele fez uma provisão, em Cristo, para a
salvação do homem revelado nEle, antes deveria; e assim outros pecados
(2 Sm. 12:11, 16:22). Agora certo e imutável pré-conhecimento, tal
como o pré-conhecimento de Deus, é criado sobre um certo e imutável
motivo; que não pode ser outro do que a vontade divina; a presciência
de Deus, certamente, é que tais coisas seriam assim; em razão que Ele
determinou em Sua vontade o que deveria de ser.
Para
estabelecer esta relação em uma luz melhor, é adequado considerar, o
que é o pecado, e o que é relativo a ele: há o ato do pecado, e há a
culpa pelo pecado, que é o dever de punir, e a punir própria. Relativo
a dois últimos tipos não há dificuldade; que Deus deva querer que o
homem por causa do pecado torne-se culpado; seja considerado, julgado,
e tratado como tal; ou minta sobre sob a obrigação em punir e punir
propriamente; nem que Ele deva puni-lo designando-o e o predestinando
para isto (Pv 16;4; Jd 1:4).
A
única dificuldade é sobre o ato do pecado; em poder considerá-lo
natural ou moral; ou o ato, desordem, irregularidade e viciosidade
dele: como em ação, considerando de forma aberta, é de Deus e de
acordo com a Sua vontade; sem o qual o discurso de Sua providência,
nada pode ser executado; Ele é a fonte e origem de ação e moção; nEle
está toda a vida e movimento onde temos a existência (At 17:28) mas
então a viciosidade e irregularidade disto, como é uma aberração da
lei de Deus e uma transgressão disto, é do homem somente; e não se
pode dizer que isso seja a vontade de Deus; Ele proíbe isso, Ele
abomina e detesta; Ele não tem prazer nisso; Ele tem olhos puros para
até mesmo contemplar isso com aprovação e prazer. Deus não pode se
inclinar para o pecado, ou por causa de si mesmo; mas por causa de
algum bem que seja provocado por isso; como a queda de Adão, para a
glorificação de Sua justiça e misericórdia, em punir em grande extensão a
sua posteridade, e salvando outros: o pecado dos irmãos de José,
vendendo-o ao Egito, para o bem dele e de seu pai Jacó, e outros; e o
pecado dos judeus, em crucificar a Cristo, para a redenção e salvação
dos homens. E, além disso, Deus pode permitir um pecado como uma punição
para outros; como certamente Ele tem no caso dos Israelitas (Os 4:9,
10,13) dos filósofos pagãos (Rm 1:28) e dos papistas (II Ts 2:9-12).
Uma vez mais, ainda que de Deus possa ser dito em tal sentido, desejar
o pecado, ainda Ele quer isto em um modo diferente que Ele quer que o
seu fim seja bom; Ele não fará isso por si mesmo, nem por outros; mas
permite ser feito; e qual não é uma permissão aberta, mas uma
permissão voluntária; e é expressada por Deus “dando” ao homem para
seu próprio coração luxuriante, e por “sofrimento” ele vai em seu
próprio caminho pecaminoso (Sl. 81:12; At 14:16) Ele não deseja isso
pela Sua vontade efetiva, mas pela Sua vontade permissiva; e portanto
não pode ser imputado como o autor do pecado; desde aqui há uma grande
diferença entre Ele fazer e o ser feito por outros, ou ordenar ser
feito, somente pode fazê-lo o autor do pecado; e voluntariamente
permitindo ou sofrendo isto ao ser feito por outros.
4. A natureza e propriedades da vontade de Deus.
Primeiro,
é natural e essencial a Ele; é a Sua verdadeira natureza e essência;
Sua vontade é a Sua própria inclinação; e por essa razão pode haver
apenas uma vontade em Deus; visto que há um único Deus, de quem a
natureza e essência é um; ainda que haja três pessoas na trindade, há
apenas uma natureza não dividida, comum a todos os três, e a mesma
vontade única: Ele é um, e concorda em um; Deus é um em mente, ou
vontade, ainda que possa haver distinções de Sua vontade, e diferentes
propósitos dela, e diversos meios no qual Ele concorda, não obstante,
é por um único ato eterno da vontade que Ele determina todas as
coisas. Conseqüentemente também Sua vontade é incomunicável para uma
criatura; a vontade de Deus não pode ser diferente em uma criatura,
mas afim de que ela a confirme, concorde e se submeta a ela, foi
incomunicável até mesmo para a natureza humana de Cristo, ainda que
tendo união com a pessoa do Filho de Deus; porém Sua vontade divina e
humana são distintas uma da outra, ainda que uma seja sujeita a outra
(Jo 6:38; Lc 22:42).
Segundo,
a vontade de Deus é “eterna”, como podemos concluir do atributo de
“eternidade”; para Deus ser eterno, como certamente é, mesmo de
eternidade a eternidade, então Sua vontade deve ser eterna, desde sua
natureza e essência e de Sua “imutabilidade”; que não muda, e em que
não há sombra de mudança; mas se qualquer nova vontade surge em Deus, o
que não foi na eternidade, haveria uma mudança nEle; Ele não seria o
mesmo que foi na eternidade; considerando que Ele é o mesmo ontem,
hoje e sempre e da Sua “presciência”, o qual é eterna; “Conhecidas são
a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras.”, ou desde a
eternidade (Atos 15:18) e como a presciência de Deus surge de Sua
vontade, Ele sabe de antemão o que deseja, como tem sido observado, em
razão de Ele ter determinado, em Sua vontade o que deveria de ser;
assim, se o Seu conhecimento é eterno, Sua vontade deve ser eterna. Do
mesmo modo, isto pode ser ilustrado pelo decreto da “eleição”; que
foi, certamente, antes do homem ter feito tanto o bem quanto o mal;
foi desde o princípio, ou desde a eternidade, mesmo até antes da
fundação do mundo (Ef. 1:4) e como o decreto e determinação da vontade
de Deus foi assim, o mesmo pode ser concluído de tudo o mais;
adicionado a tudo que a vontade de Deus é participante, em “todas as
coisas” que tem sido “desde o princípio” do mundo, agora é, ou deve
ser para o fim disto; e, portanto, deve ser antes da existência do
mundo e se é antes dele, então é antes do tempo; e se é antes do
tempo, deve ser eterna; porque nada sabemos antes do tempo, mas o que é
eterno.
Terceiro,
a vontade de Deus é “imutável”: imutabilidade é expressamente
atribuída ao conselho de Deus; que é para a vontade e propósito de
Deus (Hb. 6:17) e pode ser estabelecida a partir do atributo de
“imutabilidade”; se Deus é imutavelmente o mesmo, e como Ele é, então
Sua vontade deve ser a mesma, desde a Sua natureza e essência se uma
mudança é feita na vontade de uma criatura, ou por começar a querer o
que antes não queria, ou pela interrupção do que tinha propensão agora
causa o começo de uma nova vontade; ou desejando o que não queria,
supõe prévia ignorância do que agora começou a querer; nem conhecendo a
sua aptidão e propriedades, sendo ignorante de sua natureza,
excelência e utilidade; por desconhecer algo que não pode desejar e
concordar: mas tal como uma mudança de vontade nunca pode ter lugar em
Deus, como um fundamento; desde que isso não somente é contrário a
Sua eternidade e imutabilidade, mas ao Seu conhecimento, cujo
entendimento é infinito: ou uma criatura muda a sua vontade, quando
esse querer cessa; o qual é tampouco por escolha, ou por obrigação; de
escolher, quando alguma coisa imprevista acontece, qualquer causa
pode mudar esta vontade e tomar outro curso. Mas nada deste tipo pode
suceder a Deus, antes, em quem todas as coisas estão uma vez juntas,
expostas e abertas; mesmo antes da eternidade ou senão pela força,
sendo compelida, porque não pode executar esta vontade, e, portanto, a
renuncia e toma outro curso: “Mas quem tem resistido a Sua vontade?”,
a vontade de Deus, assim como Ele causa a cessação e a interrupção?
Se Deus muda Sua vontade, deve ser tampouco para melhor ou para pior; e
de qualquer modo isto mostraria imperfeições nEle e carência de
sabedoria; Deus pode aparentemente mudar Seus desígnios das coisas,
mas Ele nunca muda Sua vontade: arrependimento atribuído a Ele não é
prova disto, “Ele é um em mente e quem pode voltar-se para Ele? Sua
vontade não pode ser alterada nem mudada, nem pelas orações de Seu
povo.
Quarto,
a vontade de Deus é sempre eficaz; não há desejos imaginários ou
graus ineficazes de volição em Deus; Sua vontade é sempre efetuada,
nunca pode ser anulada ou cancelada; Ele faz tudo o que lhe agrada, ou
quer, Seu conselho permanece para sempre e Ele sempre faz o que for
de Seu interesse, de outro modo Ele não seria onipotente, como Ele é:
ela deve ser pela necessidade de Seu poder, se Sua vontade não é
cumprida, o que não pode ser dito; como Ele é onipotente, assim é Sua
vontade; Austin [3] assim a chama de máxima onipotente vontade: se não
foi este o caso, seria até certo grau, ou algo “superior” a Ele; ao
passo que Ele é Deus sobre tudo, o Altíssimo, e nunca pode ser
contradito por quem quer que seja: e se Sua vontade foi ineficiente
Ele seria “frustrado” e desapontado em Seu propósito: mas como nada
vai além do que o homem diz, e do que o Senhor não ordena; assim, tudo
o que o Senhor diz, quer e ordena deve certamente vir a ocorrer; “O
SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e
como determinei, assim se efetuará.”; “Porque o SENHOR dos Exércitos o
determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a
fará voltar atrás?” (Is. 14:24, 27). Além disso, se Sua vontade não
foi eficiente, ou falhou no seu cumprimento, Ele não seria feliz:
quando a vontade de um homem é ineficiente e não pode ser cumprir
algo, isso causa inquietação, o faz infeliz; mas isso nunca pode ser
dito de Deus, que é bem-aventurado, o bem-aventurado Deus,
bem-aventurado para todo o sempre.
Quinto,
a vontade de Deus não tem causa fora de si mesma; por conseguinte
seria anterior a Ele e maior e mais excelente do que Ele; como toda
causa é antes de seu efeito e mais excelente que essa; e Sua vontade
estaria dependente de outra, e assim ela não seria independente: nem
poderia ter qualquer impulso ou causa a mover Sua vontade; em razão
que nEle não há poder passivo para atuar sobre ela; é puramente um
ato, como puro, ativo espírito: se Ele consiste de ato e poder, Ele
não seria simples e desapiedado espírito; para ser impulsionado ou
movido por qualquer causa, seria contrário a Sua simplicidade,
anteriormente estabelecida, Ele pode de fato dizer uma coisa por
outra; mas neste caso o que Ele quer para outros não é a causa que
move a Sua vontade; essa pode ter a natureza da causa e efeito entre
eles mesmos; mas nenhum deles são a causa da vontade de Deus; nem há
nisso qualquer causa final do que ele quer e faz, mas a Sua própria
glória; e seria loucura buscar uma causa para Sua vontade: e desta
propriedade da vontade de Deus, pode ser discernido claramente, que
prevendo fé, santidade, e boas obras, não pode ser a causa da vontade
Deus na eleição de alguns para vida eterna; e assim o contrário,
nenhuma causa de Sua vontade na rejeição de outros.
Sexto,
A vontade de Deus, por esta mesma razão, não é condicional; para
estar dependente de uma condição a ser executada; e não a vontade de
Deus, mas o desempenho da condição é quem seria o princípio e chefe na
realização de determinado fim. E, para não dizer mais, se, por
exemplo, Deus tivesse o desejo de salvar todos os homens
condicionalmente; quer dizer, na condição de fé e arrependimento; e os
condenar se estas condições fossem insuficientes; quem não vê que
esta vontade condicional, salvar e destruir, são iguais? Destruição é
igualmente volitiva como salvação; e onde está o assim tão falado amor
geral de Deus ao homem? Não há nada disso indistintamente para todo e
qualquer homem.
Sétimo,
a vontade de Deus é livre e soberana; Da criação do mundo e de todas
as coisas, alguns tem defendido que o mundo é eterno; que foi feito
assim e as Escrituras asseveram (Ap 4:11) como tempo e ordem, e as
coisas que estão contidas nele, são devidas a soberania de Deus; além
de ser atribuída a Sua soberania: que Ele não fez outros mundos além
desse, e não poderia, se quisesse, ter feito outros milhares de
mundos? Ou que Ele deveria ter feito este mundo nesse tempo e não
antes, quando poderia ter feito milhões de anos atrás, embora não o
fizesse? Ou que Ele fez o mundo em seis dias e todas as coisas nele,
quando poderia ter feito tudo em um momento, embora isso o
satisfizesse? Ou que Ele não fez este mundo mais extenso, e com mais
tipos e espécies de criaturas do que tem e esses Ele não poderia fazer
mais numerosos do que são? Nenhuma outra razão pode ser apontada, senão
Sua soberana vontade e satisfação.
A
vontade soberana de Deus aparece na providência e em seus vários
eventos; como nos nascimentos e mortes dos homens, o qual nenhum deles
ocorre pela vontade deles, mas pela vontade de Deus; e há para ambos
um tempo fixado pela Sua vontade; e no qual Sua soberania pode ser
vista; o que senão poderia ser atribuído a que tal e tal homem deva
nascer e vir ao mundo em tal época e não antes? E que eles deveriam
sair do mundo no tempo, modo e circunstâncias que lhes conviessem? E
que deveria haver diferenças entre os homens, em seus estados,
condições e circunstâncias de vida; que alguns deveriam ser ricos e
outros pobres?
Riqueza
e pobreza são ambas disposições de Deus, como as palavras de Agur
demonstram (Pv 30); e Deus é quem faz a ambos, o rico e o pobre, não
somente como homem, mas como um estado de rico e pobre homem: e para
quem pode esta diferença ser atribuída, senão para a soberana vontade
de Deus? Alguns tem surgido para grande honra e dignidade; outros
vivem em muito precárias condições, em estado miserável;Mas mudança de
estado não vem nem do leste, nem do oeste, nem do sul; mas Deus
derruba uns e levanta outros, como Ele quiser; e essas diferenças e
mudanças podem ser observadas nas mesmas pessoas, como em Jó, que foi
por muitos anos o homem mais rico da Terra, e de súbito, foi
desprovido de todas as suas riquezas, honra e glória; e então, depois
de um tempo, restaurou em dobro a saúde e riquezas que antes
possuía.Assim foi com Nabucodonosor, o grande monarca de sua época,
quando em sua mais notável e elevada situação de poder foi destituído
de sua dignidade, como homem e monarca, e levado a viver entre os
animais, vivendo como um deles; e, depois de tudo, restaurado a sua
razão, e ao seu trono e sua primeira grandeza; o que forçou dele tal
reconhecimento da soberana vontade de Deus como em nenhuma outra parte
talvez seja mais fortemente expressa: “E todos os moradores da terra
são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o
exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a
sua mão, e lhe diga: Que fazes?” (Dn 4:35).
Alguns
são livres de enfermidades e doenças em todos os dias de sua vida;
seu vigor é firme e não há moléstia nem na hora da morte, mas morre em
seu vigor. Enquanto outros levam uma vida carregada de enfermidades e
problemas até ao túmulo; e esta é a figura do homem: para quem pode
ser imputado isso senão para a soberana vontade de Deus? E como de
outra maneira pode ser considerado os muitos abortos, fracassos,
nascimentos precoces, infantes que nunca viram a luz; e outros, que
tão logo seus olhos se abriram a este mundo são fechados de novo;
enquanto que outros não somente atravessam os estágios da infância,
adolescência e juventude, mas alcançam a plenitude da existência e vão
à cova como uma pilha de espigas de milho? E uma multidão de outras
coisas podem ser observadas na providência; que embora Deus tenha
sábios motivos para eles, são inexplicáveis para nós, mas somos
obrigados a recorrer a Sua soberana vontade e satisfação, que não deu
nenhuma consideração de seus empreendimentos para os filhos dos
homens.
A
soberana vontade de Deus aparece nas coisas santas, espirituais e
religiosas, com respeito tanto a anjos como homens. Que alguns dos
anjos foram eleitos e confirmados pela graça de Cristo, no estado em
que foram criados e preservados da apostasia, enquanto um grande
número deles tornaram-se rebeldes contra Deus e caíram de seu estado
original; pelo qual foram lançados fora do céu para o inferno e
permanecem até hoje em cadeias nas trevas, aguardando o julgamento
daquele grande dia, e não haverá misericórdia para qualquer um deles;
como será com muitos da apóstata raça de Adão. Que outra razão
poderíamos dar para tudo isso senão à soberana vontade de Deus? Entre
os homens, alguns amam a Deus e muitos o odeiam; e isso antes de
qualquer bem ou mal feitos por eles; alguns Ele escolhe para eterna
bem-aventurança e outros Ele abandona e rejeita; Ele tem misericórdia
de alguns e endurece a (muitos) outros; tal como Ele é assim é a Sua
soberania, vontade e deleite: alguns são redimidos de entre os homens,
por Cristo, mesmo sendo de toda família, língua, povo e nação, quem
Ele quiser e decide salvar; enquanto outros são deixados a perecer em
seus pecados. O qual não há outra causa a ser admitida do que a
soberana vontade e satisfação de Deus. Em conformidade pelo qual
também dispensa dons aos homens e esses de diferentes tipos; alguns
próprios para serviço público, como para os ministros do evangelho e a
outros Ele concede quando lhe apraz e destes, diferentes dons; para
alguns grandes, para outros pequenos, para alguns um talento e para
outros cinco, dividindo para todos individualmente como lhe apraz, de
acordo com Sua soberana vontade: o expediente da graça, o ministério da
Palavra e ordenanças, em todas as épocas, tendo se disposto a isto,
tal como pareceu bom a Sua vista; por muitas centenas de anos, Deus
deu Sua palavra a Jacó e Seus estatutos a Israel, e outras nações não o
souberam; e eles foram espalhados entre os gentios, as vezes em um
lugar, as vezes em outro; e como é notória a soberania de Deus em favor
de nossas ilhas britânicas, essas ilhas foram longe com o evangelho e
ordenanças, embora grande parte do mundo o recusou, estando coberto
com as trevas do paganismo, catolicismo e islamismo. E ainda é mais
manifesto o que isso representa para alguns, “cheiro de morte para
morte”, mas para outros, “cheiro de vida para vida”. Os dons especiais
da graça de Deus são entregues aos homens de acordo com a soberana
vontade de Deus; de Sua própria vontade de regenerar alguns e não
outros; chamando-os pela graça, quem Ele deseja, quando e por quais
recursos, de acordo com Seu propósito; revelado no evangelho e nas
grandes coisas que nele estão, para quem Ele o fez saber; e os ocultou
dos sábios e entendidos; “Sim, ó Pai,”, disse Cristo, “porque assim te
aprouve.”; nem deu Ele a qualquer outro a razão para tal conduta. A
graça do Espírito de Deus é dada a alguns e não a outros; como por
exemplo, arrependimento, o qual é uma concessão de Deus, um dom de
Cristo, foi entregue a Pedro, que negou o seu Senhor; e negado a Judas,
que O traiu. Fé, que é um dom de Deus, nem todo homem a tem; a alguns
somente é dado, enquanto que outros tem um espírito de sono, olhos que
não podem ver e ouvidos que não ouvem. Em resumo, vida eterna, que é
um livre dom de Deus, através de Cristo, é dado somente por Ele, tanto
como o Pai tem dado a Ele, e para estes semelhantemente; o dinheiro,
que parece significar a felicidade eterna, na parábola, é dado para os
que foram chamados para trabalhar na vinha na hora undécima a mesma
quantia para os que ficaram no labor durante todo o dia: alguns devem
servir a Cristo e outros muito pouco, e ainda todos recebem a mesma
porção de glória. O que pode ser determinado disso senão a soberana
vontade de Deus? Que diz: “Ou não me é lícito fazer o que quiser do que
é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?” (Mt 20:15). Mas ainda
que a vontade de Deus seja soberana, sempre age sabiamente? Alguns
soberanos pensam precipitada e tolamente; mas a vontade de Deus nunca é
contrária a Sua perfeição de sabedoria, justiça, santidade, etc, e
Sua vontade é portanto chamada de “conselho” e “conselho de Sua
vontade” (Is. 25:1, 46:10; Ef. 1:11).
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