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Por Elder Sacal Cunha
Diante
do quadro atual que vivemos, passamos por uma hora crítica em que
precisamos avaliar e julgar os ensinamentos contundentes dos pregadores
da boa vida e parar e pensar numa teologia bíblica.
Cada
vez mais tenho percebido que parte dos evangélicos estão vivendo um
estranho tipo de evangelho. O sensacionalismo bem como o emocionalismo,
fruto do chamado Reteté tem ditado em nome do Espírito Santo
comportamentos absolutamente contrários aos ensinos bíblicos.Em nome da
experiência, doutrinas e práticas litúrgicas das mais RIDÍCULAS que têm
se multiplicado em nossos arraiais - "Sapatinho de fogo, unção do
cajado, do riso, do leão, da urina, galo que profetiza, kung-fu", entre
tantas outras mais, me faz abordar esse assunto.
Talvez
ao ler este texto você esteja dizendo: quem somos nós para julgar
alguém? A Bíblia nos ensina que não podemos julgar ninguém. Ora, quando o
Senhor Jesus advertiu contra o juízo temerário (Mt 7:1-6), Ele não
estava declarando pecaminoso e proibido toda e qualquer forma de juízo.
Dentro do contexto de Mateus nosso Senhor nos induz a discernir quem é
cão e porco para que não se desperdice a graça de Deus. Julgar não é
pecado! Afinal o próprio Deus exerce juízo. Ele mesmo nos ordena exercer
o discernimento, que diga-se de passagem é o dom mais ignorado, e
talvez o mais odiado hoje em dia.
Cristo
julgou os escribas e fariseus pelo seu comportamento hipócrita e
doutrinariamente distorcido (Mt 23:1-36). Se o julgar não é o papel de
um homem de Deus, então creio que tanto os profetas do Antigo Testamento
como os apóstolos devem ser despidos deste título! O que falar então
dos crentes de Beréia? Ora, diz a Bíblia que eles não engoliam qualquer
ensinamento, antes pelo contrário, verificavam se o ensino estava de
acordo com a sã doutrina.
Como já
escrevi inúmeras vezes, creio veementemente que boa parte dos nossos
problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado as
Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a
suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de
todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de
fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é
superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas
adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível
relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos
pés e luz para os nossos caminhos.
O
reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de
Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em
tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus,
fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
O
que precisamos, de verdade, é retornar aos tempos dos "joelhos
calejados", tempos em que gastavamos horas meditando na Palavra do
Senhor individualmente, tempos em que choravamos diante do Pai por
sermos pecadores e não merecedores de tanto amor, tempos em que havia
união entre as igrejas de Cristo, tempos em que não havia falsidade
dentro da da casa do Senhor, tempos em que pastores eram respeitados e
não invejados por outros pastores.... Um dia retornaremos a essa
condição.... MARANATA Ora vem Senhor Jesus!SOLA SCRIPTURA - bradou
Martinho Lútero
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