sexta-feira, 9 de março de 2012

Caso Nadarkhani pode estar em um momento decisivo‏


Após a reunião na última terça-feira (6) na Embaixada do Irã no Brasil, para tratar do caso do pastor Yousef Nadarkhani, novas informações foram levantadas pelos parlamentares evangélicos. O senador Magno Malta (PR-ES) divulgou em seu site oficial um esclarecimento sobre a reunião com o embaixador do Irã, Mohamad Ali Ghahezadeh, que teria informado que o pastor não teria sido preso por apostasia, mas por roubo e prostituição. Além disso, acrescentou que o julgamento ainda não ocorreu e que Yousef não seria reconhecido como pastor e não está preso por ser cristão.

“Saí de lá aliviado. Não vi mentira nos olhos do embaixador. Não está condenado à morte por forca. Ainda há processo em andamento e nós vamos ficar monitorando”, declarou o senador.

O diretor executivo do Centro Americano de Lei e Justiça, Dr. Jordan Sekulow, está no Brasil e em entrevista ao jornal Nacional, apresentou cópia do documento que consta a condenação do pastor iraniano Youssef Nadarkhani e, dentre inúmeras informações valiosas, afirmou que Nadarkhani está vivo, desmentindo boatos de que já teria sido executado.
Já o deputado, Pastor Marco Feliciano, pediu “calma” através do Twitter e disse ter recebido documento sobre a prisão de Nadarkhani. Marco ainda disse que o momento era “tenso” e que havia encaminhado o documento para o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos e que o governo iraniano não podia se sentir pressionado para não prejudicar as ações.

“Não podemos pressionar. Diplomacia é preciso nesse momento. Na reunião com o Embaixador do Irã, ele disse que se pressionarmos eles entenderão que queremos mandar em seu país”, comentou o pastor através do microblog.

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