segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Você está "cansando" Deus?

Por Josemar Bessa
"Vocês têm cansado o Senhor com as suas palavras. Como o temos cansado? Vocês ainda perguntam.” - Malaquias 2:17 

O povo de Deus tem um longa história de murmurações e reclamações dirigidas a Deus. Desde de o Éden de alguma forma o homem tenta responsabilizar Deus por aquilo que ele acha não estar acontecendo segundo seus desejos, ou para justificar seus erros. As coisas não eram diferentes nos dias do profeta Malaquias. Entre outros argumentos levantados em suas murmurações eles diziam: 1) O Senhor está tratando os maus como os bons. 2) Tu estás sentado no “céu” não fazendo nada a respeito dos problemas evidentes. Tu devias vir e julgar os ímpios. Eles desejavam o Deus que lançou as 10 pragas no Egito, que fez fogo descer sobre o monte Carmelo e trouxesse julgamento aos seus inimigos. Não havia neles NENHUM zelo pela glória de Deus. Eles só queriam que seus problemas fossem embora, então eles resmungaram, murmuraram... É fácil estar descontente também. Vivemos vidas ocupadas, aborrecida muitas vezes, achamos não ter o dinheiro suficiente, saúde suficiente, não somos reconhecidos o suficiente, a igreja local não tem sido boa para mim o suficiente... “estou muito magro, estou muito gordo, estou com baixa auto-estima, sou muito baixo, sou muito alto, queria estar casado, queria estar solteiro, queria outro carro, queria outro emprego, queria outro chefe, queria ter filhos, os filhos vieram na hora errada...” – e por aí vai, choramingando como crianças de 3 ou 4 anos de idade. Mas Deus chama o seu povo a paciência, longanimidade... e que confiem nEle. Quando realmente cremos que Deus está trabalhando todas as coisas de acordo com a sua boa vontade e para nosso bem final, estamos livres para viver como Paulo diz em Filipenses 2.14: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.” Mas como eles insistiram, Deus disse “Eu virei a vocês trazendo juízo.” - Malaquias 3:5 Eles estavam acusando Deus de omissão, de fazer vista grossa para o pecado ( dos outros, é claro, e não o deles). Eles queriam que Ele derrubasse os maus como nos bons e velhos tempos. Que surpresa, como sempre o homem fica, eles ficaram quando o Senhor atendeu o seu pedido e prometeu vir para perto deles para exercer julgamento. Os Israelitas, como é comum, tinham o “dom” de saber exatamente o que estava errado como o mundo inteiro, com todas as outras pessoas. Esse era o problema, as outras pessoas... como hoje é tão comum – o problema é a igreja, são os outros... Eles nunca pensaram que pedir a Deus para consertar as coisas, que acusá-lo de omissão, poderia implicar em Deus corrigi-los. Ter o “dom” de ver o problema no mundo inteiro nos cega para um Deus que irá nos confrontar naquilo que nos recusamos a ver em nós mesmos. Qualquer oração nesta base não passa de ser uma voz que “cansa” Deus. Felizmente, o Senhor não veio apenas para julgamento, Ele veio sobre eles para refiná-los. Ele veio para fazer deles um povo que realmente estivesse firme em sua Aliança, Deus veio martelar a espada sobre a bigorna para que o mundo pudesse ver neles um reflexo do Deus santo que Ele é. A verdadeira piedade flui através de um fogo refinador da parte de Deus para nós. Se queremos santidade, se queremos a comunhão da presença de Deus, se devemos ser fiéis... isso certamente significará dificuldades e repreensão... mas se tudo o que fazemos é exercer o “dom” de ver o problema no mundo, na igreja, nos outros... “cansamos” Deus e nos enganamos chamando isso oração. Você terá que olhar o trabalho de Deus em você, e ao invés de “cansa-lo” com murmurações, terá que dizer como Davi: “Foi bom para mim ser afligido, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71).

É proibido sofrer!

Por Pablo Massolar
"É proibido sofrer!" Esta é a mensagem que vemos sendo anunciada em quase todos os lugares. Talvez nem sempre dita assim tão explícita, mas percebemos suas variações quando também se diz: "pare de sofrer!", "tenha uma vida vitoriosa!", "Você nasceu para ser cabeça e não cauda!", "decrete e profetize sua vitória!", "tome posse pela fé!" e tantas outras ordens e palavras que, na cabeça de muita gente, vira uma espécie de anestésico contra as dores que os problemas da vida provocam na gente. A sociedade atual se esconde do sofrimento e o nega porque ele desmascara nossas fragilidades. A questão é que a ferida continua aberta, a infecção vai se alastrando cada vez mais, a doença emocional vai se enraizando, vai matando lentamente, mas seus efeitos são maquiados pela não sensação de dor. Se esquecem que o próprio sofrimento pode ser uma bênção, pois ele nos avisa sobre a necessidade de que algo deve ser feito. 



Embora haja fundamento bíblico para nos dizermos mais do que vencedores por meio de Jesus, esta palavra "vencedores" não segue o modelo e o padrão moderno de entendimento do que seja vencedor segundo a ganância dos homens. O perfil do vencedor moderno é aquele que até pode passar por alguma dificuldade, mas consegue tudo o que quer. Sempre vence as dificuldades virando o jogo com palavras mágicas. Nunca demonstra em público suas fraquezas. Este é o vencedor das externalidades, da futileza, do terno Armani, da bolsa Louis Vuitton, do carro de luxo, de ter dinheiro, poder e influência sobre a vida das pessoas. É o que se faz vencedor pela força bruta, é o indestrutível. Infelizmente, este tipo de vencedor é anunciado adoecida e insistentemente em muitos púlpitos. Quem não se enquadra nesse padrão é rapidamente chamado de "sem fé", amaldiçoado, fraco ou derrotado. Já, o Vencedor, segundo o Evangelho, é aquele que também sofre, também passa por algum tipo de privação, pode até vencer de alguma forma material, mas sabe discernir entre o momento de rir e o de chorar. Aprende a viver cada um destes momentos reconhecendo que há um Deus que não somente assiste, mas participa com a gente, ao nosso lado, de cada riso ou lágrima e usa essas coisas também como ensino e crescimento para cada um de nós. Perder ou ganhar, ser fraco ou forte, no entendimento bíblico, não depende do troféu humano, das honrarias, homenagens, recompensas e reconhecimentos que se recebe em vida. Vencer não tem a ver necessariamente com possuir bens ou ser curado de uma doença terminal. Estas coisas também, mas elas não tratam da essência. Estão na superfície de uma vida muito mais profunda, muito além de ter ou não os seus sonhos e pedidos realizados. Aqueles que vencem ou venceram, nas Escrituras, perderam o mundo para ganhar a Vida. Alguns foram perseguidos, torturados, mortos, tiveram seus bens espoliados, famílias separadas. A maioria não foi nenhum exemplo de sucesso de empreendedorismo, de força de vontade ou estabilidade emocional. Passaram fome, fugiram, tiveram medo, alguns desistiram ou abandonaram seus projetos e chamados missionários, antes do tempo. Tiveram crises existenciais, ficaram deprimidos, se sentiram enfraquecidos, desejaram morrer mas foram salvos e reencaminhados não por suas próprias forças, mas pela Graça infinita, teimosa e amorosa de Deus. O verdadeiro vencedor é aquele que vence não por ele mesmo, mas vencido, vence em Deus. O vencedor, segundo as Escrituras, sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, mas nem por isso deixa de se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Vive cada sentimento de forma verdadeira, sem máscaras e consciente. Nesta vida ainda vamos perder e achar muitas coisas, muitas vezes. Alguns sonhos pessoais jamais serão alcançados, outros virão como que presentes de Deus para nossas mãos. Não se permita ser julgado pelos outros ou pela própria consciência por causa do que você ganha ou deixa de ganhar. O importante é, como diria nosso irmão Paulo, o apóstolo: "quer vivamos ou morramos, somos do Senhor." (Romanos 14.8). Em outras palavras, desta vez, ditas por Jó "o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o seu nome." (Jo 1.21). O sofrimento em si não nos torna derrotados. Podemos, sim, aprender e sermos aperfeiçoados por causa dele. O rótulo é sempre algo imposto de fora pra dentro. Nem sempre expressa uma realidade. Não se auto impute um desmerecimento ou supervalorização falsos. O verdadeiro vencedor aprende a dar nomes às suas responsabilidades, projeta sua esperança não nas coisas que se veem, mas naquelas que são eternas. Assume seus erros, mas também consegue se alegrar com cada pequenino passo em direção à Vida. Sabe perdoar e também pedir perdão. O sofrimento dói, mas nos amadurece, nos ensina a reconhecer o que de fato podemos chamar de vitória. O Deus que venceu por todos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Por que o céu é melhor?

Por Rev. Hernandes Dias Lopes
O céu é um lugar preparado para pessoas preparadas. O céu é um lugar de bem aventurança eterna e um estado de felicidade eterna. O céu é a casa do Pai, o paraíso, o seio de Abraão, a Nova Jerusalém. O céu é o lugar onde está o trono de Deus e onde os salvos reinarão com Cristo pelos séculos sem fim. Destacaremos, agora, algumas razões pelas quais podemos afirmar categoricamente que o céu é melhor. Em primeiro lugar, o céu é melhor porque lá não entrará pecado. O pecado que entrou no mundo trazendo a morte não entrará no céu. Nada contaminado entrará na Cidade Santa. No céu não haverá tristeza nem dor; não haverá choro nem pranto; não haverá doença nem luto. O pecado que tenazmente nos assedia agora, não desfilará mais no paraíso. Se fomos libertos da condenação do pecado na justificação e se estamos sendo libertos do poder do pecado na santificação, seremos libertos da presença do pecado na glorificação. O corpo de glória que receberemos, não estará mais poluído pelo pecado nem sujeito a ele. Em segundo lugar, o céu é melhor porque lá não haverá mais despedida. A vida neste mundo é marcada por encontros e desencontros, alegrias e tristezas. Aqui celebramos o nascimento e choramos pela morte. Aqui, vemos nossos amigos e familiares sendo ceifados, deixando em nosso coração uma dor avassaladora. Aqui, choramos à beira da sepultura. Aqui, temos o coração rasgado pela saudade. Porém, no céu, não haverá mais despedida; não haverá mais adeus. Estaremos sempre juntos, sem rusgas nem mágoas, sem conflitos nem separações. Nossa comunhão será perfeita. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só igreja. Em terceiro lugar, o céu é melhor porque lá Deus vai enxugar dos nossos olhos toda lágrima. A vida aqui é marcada pela dor. O pecado trouxe sofrimento ao mundo. Choramos a dor das perdas, a dor da enfermidade e a dor do luto. Aqui, a mulher dá à luz com dores e o homem granjeia seu pão com o suor do rosto. Aqui, a terra produz espinhos que acicatam nossos pés. Aqui, choramos pelas nossas fraquezas e pelos nossos pecados. Choramos porque os homens escarnecem de Deus e zombam de sua lei. Choramos porque o mundo jaz no maligno. Porém, no céu, Deus vai enxugar dos nossos olhos toda a lágrima. O dor que nos assola o peito vai ser banida para sempre. O céu é lugar de gozo e paz, alegria e celebração. Em quarto lugar, o céu é melhor porque lá veremos a Jesus face a face. No céu entraremos para a festa das bodas do Cordeiro. Essa festa será no melhor lugar, com as melhores companhias, com a melhor música, com as melhores roupas e com a melhores iguarias. Essa festa nunca vai acabar. Exaltaremos pelos séculos dos séculos aquele que nos remiu com seu sangue. Proclamaremos para sempre sua graça. Ergueremos nossa voz para dizer que nosso Deus é digno de receber a honra, a glória e o poder. Lá veremos a Jesus em toda a sua glória e fulgor. Contemplaremos sua face. Prostrar-nos-emos aos seus pés e depositaremos diante dele as nossas coroas! Em quinto lugar, o céu é melhor porque lá serviremos a Deus com perfeição. O céu não será lugar de ócio. O céu será dinâmico e vibrante. Os servos de Deus o servirão. O céu será lugar de trabalho e realização. Aqui, nosso trabalho para Deus é imperfeito e incompleto. Aqui, nossas obras são maculadas pelo pecado e nossas justiças não passam de trapos. Porém, no céu nossas obras serão deleitosas ao Senhor. Nosso serviço será completo, perfeito e digno daquele nos amou e enviou-nos seu Filho para nos libertar do império das trevas e nos levar para o seu reino de luz. Diante do exposto, faço-lhe uma pergunta importante e urgente: Você já é um cidadão do céu? Está caminhando para o céu? Anseia pelo céu? Lembre-se: Jesus é a porta do céu e o caminho para o céu. Renda-se a ele, agora. Arrependa-se de seus pecados e creia no Filho de Deus. Então, venha e faça parte conosco dessa bendita família que vai morar no céu.