quarta-feira, 25 de abril de 2012

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Nívea Soares lança promoção e CD Glória e Honra na Lagoinha


Na terça (24/4) Nívea Soares fez o lançamento do CD Glória e Honra e também da promoção “Meu vídeo vale um iPhone”, na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte(MG). O CD Glória e Honra, distribuído pela Onimusic, tem 11 faixas gravadas ao vivo, produzido e mixado por Gustavo Soares, esposo e parceiro ministerial de longa data de Nívea. A masterização do CD foi feita por Chris Athens, Sterling Sound NY (responsável por nomes como Coldplay e Michal W. Smith). Na oportunidade do lançamento do CD Glória e Honra, Nívea Soares divulga a promoção “Meu vídeo vale um iPhone” – de 24/4/12 à 25/5/12 – que tem três passos básicos: 1. Gravar um vídeo com uma das músicas do CD Glória e Honra; 2. Publicar o vídeo no YouTube com o título seguindo o padrão “PromoGloriaeHonra”e 3. Fazer o cadastro no site www.niveasoares.com . Durante 30 dias os internautas vão poder produzir, gravar e publicar no YouTube um vídeo cantando/tocando uma das canções do CD Glória e Honra. “Pode ser cantando ou tocando uma das músicas, vai ser muito bom poder abençoar o pessoal que tem nos acompanhado pela Internet”, destaca Nívea. Serão dois internautas contemplados com um iPhone 4 (cada um). O primeiro critério para ganhar o iPhone 4 é o vídeo mais acessado no YouTube que siga os critérios propostos no regulamento do concurso cultural e o segundo vencedor vai ser escolhido pessoalmente por Nívea Soares sendo o mais bem produzido e criativo na opinião dela. Saiba mais sobre a promoção “Meu vídeo vale um iPhone” e também sobre o Ministério Nívea Soares. Acesse o site www.niveasoares.com.

Do fracasso à fidelidade – João Marcos, o primeiro filho de crente

Por Jesse Johnson Ao me preparar para pregar pelo evangelho de Marcos, tenho ficado perplexo com a vida do autor. João Marcos talvez tenha sido o primeiro filho de crente. Sua mãe, Maria, era viúva, e João Marcos era, provavelmente, um adolescente na época do Pentecostes. A igreja de Jerusalém se reunia de casa em casa, mas as maiores reuniões ocorriam na casa de Marcos. Por ter crescido sem um pai, e por Pedro ser o pastor da igreja da casa de Marcos (pelo menos durante sua adolescência), os dois tinham um relacionamento especial. Pedro o chamava de seu próprio filho (1 Pedro 5.13). João Marcos assitiu de perto muito do drama e dos perigos que a igreja primitiva experimentou. Quando Pedro foi preso e milagrosamente solto, a igreja estava reunida na casa de Marcos, orando pela salvação de Pedro. De fato, quando o anjo resgatou Pedro, ele se viu livre, nas ruas de Jerusalém, procurado pelas autoridades, no meio da noite. Buscando abrigo, ele foi diretamente para o local da reunião de oração, bateu na porta da casa de Marcos e, como muitos conhecem a história, teve que esperar um pouco do lado de fora enquanto os de dentro demoravam a acreditar que Deus tinha realmente respondido suas orações. Foi após esse evento cômico que Marcos participou da primeira expedição missionária autorizada pela igreja. Houve outros missionários antes, é claro, mas esses haviam ido para o campo por causa da perseguição, não de forma planejada. Dessa vez era diferente. A igreja se reuniu e separou Paulo e Barnabé para ir aos gentios. E enviaram João Marcos com eles. Talvez porque ele tinha dois nomes (“João”, um nome judeu e “Marcos”, grego – Atos 12.25 deixa esse fator implícito), e talvez porque ele era primo de Barnabé (Colossenses 4.10), ele foi enviado para ser o assistente de Paulo e Barnabé (literalmente, um servo – Atos 13.15). A viagem passou por Chipre, Perge, Icônio e Atália. Igrejas foram plantadas de formas até dramáticas (leia Atos 13 e 14). Mas também houve muitas dificuldades e perseguições. Eles experimentaram espancamentos, fome e rejeição, e isso tudo parece ter sido demais para Marcos, que os deixou e retornou a Jerusalém. Alguém pode se perguntar qual foi a reação de Marcos à recepção que Paulo e Barnabé tiveram após a viagem. Quando os dois retornaram a Jerusalém, foram tratados como heróis de guerra. Eles voltaram contando história de como Deus estava alcançando os gentios e as maravilhas que eles experimentaram. Ficamos pensando se Marcos compartilhava dessa alegria ou se ficou desapontado de não estar com eles quando voltaram. Após o concílio de Atos 15, a igreja decidiu recomissionar Paulo e Barnabé e enviá-los novamente para fortalecer as igrejas. Essa seria a última conversa entre Paulo e Barnabé da qual temos registro. Barnabé insistiu que seu primo tivesse uma segunda chance e lhe fosse dada a oportunidade de servi-los novamente. Paulo recusou veementemente. Ele se recusou a viajar com Marcos novamente, por temer que ele desertasse mais uma vez. Os dois estavam tão firmes em suas posições que seguiram caminhos diferentes. Os presbíteros da igreja ficaram do lado de Paulo e o comissionaram (juntamente com Silas), enquanto Barnabé e Marcos seguiram seu caminho discretamente. É interessante que, por meio dessa separação, Deus trabalhava providencialmente. Paulo perdeu João Marcos, mas ganhou Silas. Além disso, dois versículos após a separação de Marcos e Paulo, o apóstolo conheceu Timóteo, que se tornou seu filho na fé. Além disso, Lucas ganhou certa proeminência (note, no livro de Atos, a mudança da terceira pessoa para a primeira). Por meio dessa separação, o Espírito Santo não só aproximou Timóteo e Paulo, mas também assegurou que Lucas e Marcos escreveriam dois evangelhos separadamente. O Senhor pode ter afastado Marcos de Paulo, mas não havia concluído sua obra nele. De alguma forma, ele se juntou a Pedro novamente. Você consegue imaginar alguém melhor que Pedro para discipular João Marcos? F. F. Bruce comenta que é difícil imaginar um par mais apropriado para influenciar esse homem perdido do que Pedro (que sabia uma coisa ou duas sobre o fracasso) e Barnabé (o filho do encorajamento). É possível que Paulo e João Marcos tenham se encontrado novamente na Galácia, mas isso não ficou registrado. Conforme o ministério de Paulo foi interrompido por sua prisão, ele se encontrou em companhias interessantes. Ele disse a Filemon “Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia-lhe saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.” (v. 23-24). Lucas, obviamente, permaneceu com Paulo, mas, de alguma forma, Paulo deu outra chance a Marcos (assim como a Demas!). Paulo chamou esses homens de “meus cooperadores”, o que não deixa de ser um avanço do título de “servo” que Marcos carregava quando desertou, anteriormente. E Marcos provou ser fiel até o fim. Na última epístola de Paulo no Novo Testamento, ele estava encarando a morte muito de perto. Estava preso, sem amigos por perto e até mesmo sem roupas apropriadas para sobreviver. Ele se voltou a Timóteo, seu verdadeiro filho na fé, e fez alguns pedidos. Ele pediu seu casaco, alguns livros e alguns pergaminhos (uma possível referência aos evangelhos de Lucas e Mateus?). Mas isso não é tudo. Ele suplicou a Timóteo: “Procure vir logo ao meu encontro, pois Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica [...] Só Lucas está comigo. Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério.” Já havia passado vinte ou mais anos desde que Paulo tinha se separado de Barnabé por causa de João Marcos. Agora mais velho, sozinho e ansioso por estar com o Senhor, seu último pedido é ver Marcos novamente. Pense em tudo que mudou naqueles vinte anos. A Galácia era a fronteira final em Atos 15, mas agora o evangelho havia chegado a Roma, à África, a Chipre, a Corinto e a Creta. E João Marcos passou de ser aquele que abandonou Paulo na primeira viagem missionária para ser o colaborador do apóstolo e, finalmente, o homem que Paulo desejava encontrar antes de morrer. É de comum acordo, geralmente, entre os teólogos, que Marcos chegou a encontrar com Paulo em Roma, que Paulo foi solto e então viajou até a Espanha. Marcos, entretanto, não o acompanhou. Ao invés disso, permaneceu em Roma até a chegada de Pedro. Lá, ele serviu ao lado de Pedro (1 Pedro 5.13) e escreveu o evangelho que leva seu nome. Se o testemunho da igreja primitiva é válido (e eu creio que sim), Marcos permaneceu em Roma durante o reinado de Nero, e após a partida de Paulo, ministrou lá até o martírio de Pedro, quando foi para o norte da África e lá encerrou seu caminho, pastoreando uma congregação. Eventualmente, seguiu Paulo e Pedro rumo à sepultura, quando foi martirizado por Nero em Alexandria. Quando lemos o evangelho de Marcos, é útil lembrar que Marcos sabia o que era ser perseguido. Ele sabia que os cristãos estavam lutando por suas vidas sob o reinado de Nero, enfrentando feras selvagens no coliseu. Quando ele registra as palavras de Jesus sobre as perseguições que viriam, que Jesus não retornaria para resgatar seus seguidores até que o evangelho tivesse alcançado todos os cantos da terra, é essencial enxergar essas palavras vindo da pena de alguém que viu o homem que o criou como filho ser morto por sua fé. Mas em um nível mais pessoal, João Marcos sabia o que era cair e o que era ser restaurado. Ele serviu ao lado de Pedro e serviu ao lado de Demas. Ele sabia que havia dois resultados possíveis após o fracasso e louvado seja Deus por Paulo ter ido encontrá-Lo vendo Marcos como alguém que era “útil ao ministério”.

A Natureza da Fé Bíblica

Por J. I. Packer Em primeiro lugar, o que é fé? Vamos aclarar a questão. A idéia popular a respeito é que se trata de um certo otimismo obstinado: a esperança tenazmente assegurada, face à adversidade, de que o universo é fundamentalmente amigável e de que as coisas podem melhorar. Diz a Sra. A. à Sra. B.: "Você precisa ter fé". Mas, tudo quanto ela quer dizer é: "Coragem, não desanime se as coisas vão mal". Isso, porém, é apenas a forma da fé, sem seu conteúdo vital. Uma atitude confiante que seja divorciada de um objeto que corresponda a essa confiança não é a fé no sentido bíblico. Em contraste, a noção histórica da Igreja Católica Romana acerca da fé tem sido de mera confiança e docilidade. Para Roma, a fé é apenas a crença naquilo que a Igreja Romana ensina. De fato, Roma distingue entre fé "explícita" (a crença em algo que foi compreendido) e fé "implícita" (o assentimento incompreensível de qualquer coisa, seja o que for que a Igreja Romana assevere). A Igreja Romana diz que somente esse último tipo de fé, que na realidade é apenas um voto de confiança no ensino da igreja e que pode manifestar-se lado a lado com a total ignorância da doutrina cristã, é requerido dos leigos para a sua salvação! E evidente que a fé, na concepção da Igreja Romana, quando muito, é apenas o conteúdo da fé, sem sua forma apropriada; pois conhecimento, pouco ou muito, divorciado de qualquer correspondente exercício de confiança, não é a fé, no total sentido bíblico. O exercício da confiança é precisamente o que se faz ausente na análise da Igreja Romana. Segundo Roma, fé consiste em confiar nos ensinos da igreja. Mas, de acordo com a Bíblia, fé significa confiar em Cristo como Salvador, e isso é algo totalmente diferente. Na Bíblia, ter fé ou crer (no grego, o substantivo é pistis; o verbo é pisteuõ) envolve tanto confiança como entrega da vida. De várias maneiras o objeto da fé é descrito como sendo Deus (Rm 4.24; 1 Pe 1.21), Cristo (Rm 3.22, 26), as promessas de Deus (Rm 4.20), o caráter de Jesus como Messias e Salvador (1 Jo 5.1), a realidade da ressurreição (Rm 10.9), o evangelho (Mc 1.15) e o testemunho dos apóstolos (2 Ts 1.10). A natureza da fé, porém, é invariável. É uma apreensão responsiva de Deus e de sua verdade salvadora; é um reconhecimento da resposta dada por Deus à necessidade humana, que doutro modo jamais seria atendida; é a compreensão de que o evangelho é a mensagem pessoal de Deus, bem como o convite pessoal de Cristo ao seu ouvinte; é o mover-se confiante da alma em direção ao Deus vivo e ao seu Filho. Isso se torna claro através da mais comum das construções gramaticais no Novo Testamento grego — o verbo pisteuo com a preposição eis, ou, ocasionalmente, com a preposição epi, com o objeto direto no acusativo — cujo significado é "confiar para dentro de" ou "confiar sobre". Esta construção jamais aparece no grego clássico e raramente na Septuaginta. Trata-se de uma nova expressão idiomática, desenvolvida no Novo Testamento, para expressar a idéia de um movimento de confiança que se dirige ao objeto da confiança e que descansa no mesmo. Esse é o conceito bíblico e cristão de fé. Os reformadores frisaram esse conceito, afirmando que a fé não é apenas fides (crença), mas também fiducia (confiança). Nas palavras do bispo Ryle: A fé que salva é a mão da alma. O pecador é como um homem que está se afogando, prestes a afundar de vez. Ele vê o Senhor Jesus Cristo oferecendo-lhe ajuda. Ele a aceita e é salvo. Isso é fé (Hb 6.18). A fé que salva é o olho da alma. O pecador é como um israelita picado por uma serpente venenosa no deserto e que está à morte. O Senhor Jesus lhe é oferecido como a serpente de bronze, levantado para sua cura. O pecador olha para Ele e é curado. Isso é fé (Jo3.14, 15). A fé que salva é a boca da alma. O pecador está definhando por falta de comida e sofrendo de uma doença dolorosa. O Senhor Jesus lhe é apresentado como o pão da vida e o remédio universal. Ele O recebe e fica bem de saúde e forte. Isso é fé (Jo. 6.35). A fé que salva é o pé da alma. O pecador é perseguido por um inimigo mortal e teme ser vencido. O Senhor Jesus lhe é apre¬sentado como uma torre forte, um refúgio e um esconderijo. O pecador corre para Ele e fica em segurança. Isso é fé (Pv 18.10)". {Old Paths — Caminhos Antigos — pp. 228 e 229). Por todo o Novo Testamento, de fato, esse é o conceito normal de fé. As únicas exceções são as seguintes: 1. Algumas vezes, "fé" exprime o conjunto das verdades em que cremos (Jd 3 e 1 Tm 4.1, 6, etc). 2. Algumas vezes, "fé" significa um mais estrito exercício de confiança, que opera milagres (Mt 17.20, 21; 1 Co 13.2). Mesmo nos dias do Novo Testamento, porém, a fé salvadora nem sempre era acompanhada pela "fé que opera milagres" (cf. 1 Co 12.9) e vice-versa (cf. Mt 7.22, 23). 3. Em Tiago 2.14-26, "fé" e "crer" denotam mero assentimento intelectual à verdade, sem a correspondente resposta de uma vida de obediência confiante. Mas, parece que Tiago estava simplesmente imitando o uso da palavra "fé" daqueles a quem procurava corrigir (cf. v. 14), e não precisamos supor que ele normalmente a usasse em um sentido tão limitado (por exemplo, a sua alusão à fé, no verso 5, claramente envolve um sentido muito mais amplo).