segunda-feira, 14 de maio de 2012

FESTIVAL DE LOUVOR - IGREJA B. PENIEL

Pastores feridos


Porta de saída
Pesquisa realizada nos Estados Unidos traçou um panorama dos problemas da atividade pastoral…
70% dos pastores admitem sofrer de depressão e estresse
80% deles sentem-se despreparados para o ministério
70% afirmam só ler a Bíblia quando precisam preparar seus sermões
40% já tiveram casos extraconjugais
30% reconhecem ter reduzido as próprias contribuições às igrejas após a crise financeira … e avaliou as consequências disso: 1,5 mil pastores deixam o púlpito todos os meses 5 mil religiosos buscavam emprego secular no ano de 2009, mais do que o dobro do que ocorria em 2005 2 a 3 anos de ministério é o tempo médio em que os pastores deixam suas igrejas, sendo em direção a outras denominações ou não Desânimo, solidão, insegurança, medo e dúvida. Uma estranha combinação de sensações passou a atormentar José Nilton Lima Fernandes, hoje com 41 anos, a certa altura da vida. Pastor evangélico, ele chegou ao púlpito depois de uma longa vivência religiosa, que se confunde com a de sua trajetória. Criado numa igreja pentecostal, Nilton exerceu a liderança da mocidade já aos 16 anos, e logo sentiria o chamado – expressão que, no jargão evangélico, designa aquele momento em que o indivíduo percebe-se vocacionado por Deus para o ministério da Palavra. Mas foi numa denominação do ramo protestante histórico, a Igreja Presbiteriana Independente (IPI), na cidade de São Paulo, que ele se estabeleceu como pastor. Graduado em Direito, Teologia e Filosofia, tinha tudo para ser um excelente ministro do Evangelho, aliando a erudição ao conhecimento das Sagradas Escrituras. Contudo, ele chegou diante de uma encruzilhada. Passou a duvidar se valeria mesmo a pena ser um pastor evangélico. Afinal, a vida não seria melhor sem o tal “chamado pastoral”? As razões para sua inquietação eram enormes. Ordenado pastor desde 1995, foi justamente na igreja que experimentou seus piores dissabores. Conheceu a intriga, lutou contra conchavos, desgastou-se para desmantelar o que chama de “estrutura de corrupção” dentro de uma das igrejas que pastoreou. Mas, no fim de tudo isso, percebeu que a luta fora inglória. José Nilton se enfraqueceu emocionalmente e viu o casamento ir por água abaixo. Mesmo vencendo o braço-de-ferro para sanar a administração de sua igreja, perdeu o controle da vida. A mulher não foi capaz de suportar o que o ministério pastoral fez com ele. “Eu entrei num processo de morte. Adoeci e tive que procurar ajuda médica para me restabelecer”, conta. Com o fim do casamento, perdeu também a companhia permanente da filha pequena, uma das maiores dores de sua vida.

FESTIVAL DE LOUVOR


VISITAS DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2009 ATÉ H


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Erótico Versus Espiritual

Por A. W. Tozer
O período em que vivemos bem pode passar à história como a Era Erótica. O amor sexual foi elevado à posição de culto. Eros tem mais cultuadores entre os homens civilizados de hoje do que qualquer outro deus. Para milhões o erótico suplantou completamente o espiritual. Não é difícil verificar como o mundo chegou a este estado. Entre os favores que contribuíram para isso estão o fonógrafo e o rádio, que podem difundir canções de amor de costa a costa sem problema de dias ou de ocasiões; o cinema e a televisão, que possi­bilitam a toda a população focalizar mulheres sensuais e jovens amorosos ferrados em apaixonado abraço (e isto nas salas de estar de lares "cristãos" e diante dos olhos de crianças inocentes!); jornada de trabalho mais curta e uma multiplicidade de artefatos mecânicos com o resultante aumento do lazer para toda gente. Acrescentem-se a isso tudo as dezenas de campanhas publicitárias astutamente idea­lizadas, que fazem do sexo a isca não muito secretamente escondida para atrair compradores de quase todos os produtos imagináveis; os corruptos colunistas que consagraram a vida à tarefa de publicar fofas e sorrateiras nulidades com rostos de anjos e com moral de gatas da rua; romancistas sem consciência, que conquistam fama duvidosa e se enriquecem graças ao trabalho inglório de dragar podridões lite­rárias das imundas fossas das suas almas para dar entretenimento às massas. Estas coisas nos dizem algo sobre a maneira pela qual Eros conseguiu seu triunfo sobre o mundo civilizado. Pois bem, se esse deus nos deixasse a nós, cristãos, em paz, eu por mim deixaria em paz o seu culto. Toda a sua esponjosa e fétida sujeira afundará um dia sob o seu próprio peso e será excelente combustível para as chamas do inferno, justa recompensa recebida, e que nos enche de compaixão por aqueles que são arras­tados em sua ruinosa voragem. Lágrimas e silêncio talvez fossem melhores do que palavras, se as coisas fossem ligeiramente diversas do que são. Mas o culto de Eros está afetando gravemente a igreja. A religião pura de Cristo que flui como rio cristalino do coração de Deus está sendo poluída pelas águas impuras que escorrem de trás dos altares da abominação que aparecem sobre todo monte alto e sob toda árvore verde, de Nova Iorque a Los Angeles. Sente-se a influência do espírito erótico em toda parte quase, nos arraiais evangélicos. Grande parte dos cânticos de certos tipos de reuniões têm em si maior porção de romance do que do Espírito Santo.. Tanto as palavras como a música se destinam a provocar o libidinoso. Cristo é cortejado com uma familiaridade que revela total ignorância de quem Ele é. Não é a reverente intimidade do santo em adoração, mas a impudente familiaridade do amante carnal. A ficção religiosa também faz uso do sexo para dar interesse à leitura pública, a fina desculpa sendo que, se o romance e a religião forem entretecidos compondo uma história, a pessoa comum que não leria um livro puramente religioso lerá a história, e assim se defrontará com o Evangelho. Deixando de lado o fato de que, na maioria, os romancistas religiosos modernos são amadores de talento caseiro, sendo raros os capazes de escrever uma única linha de boa literatura, todo o conceito subjacente ao romance religioso é errôneo. Os impulsos libidinosos e os suaves e profundos movimentos do Espírito são dia­metralmente opostos uns aos outros. A noção de que Eros pode ser induzido a servir de assistente do Senhor da glória é ultrajante. A película "cristã" que procura atrair espectadores retratando cenas de amor carnal em sua propaganda é completamente infiel à religião de Cristo. Só quem for espiritualmente cego se deixará levar por isso. A moda atual de usar beleza física e personalidades brilhantes na promoção religiosa é outra manifestação da influência do espírito romântico na igreja. O balanceio rítmico, o sorriso plástico, e a voz muito, mas muito alegre mesmo, denunciam a frivolidade religiosa mundana. O executante aprendeu a sua técnica da tela da TV, mas não a apreendeu suficientemente bem para ter sucesso no campo profissional. Daí, ele traz a sua produção inepta para o lugar santo e a mascateia, oferecendo-a aos cristãos doentios e inferiores que andam à procura de alguma coisa que os divirta enquanto ficarem dentro dos limites dos costumes sócio-religiosos vigentes. Se meu linguajar parece severo, é bom lembrar que não o dirijo a nenhuma pessoa individualmente. Para com o mundo perdido dos homens, só tenho uma grande compaixão e o desejo de que todos venham a arrepender-se. Pelos cristãos cuja liderança vigorosa mas equivocada tem procurado atrair a igreja moderna do altar de |eová para os altares do erro, sinto genuíno amor e simpatia. Quero ser o último a ofendê-los e o primeiro a perdoá-los, lembrando-me dos meus pecados passados e da minha necessidade de misericórdia, bem como da minha fraqueza pessoal e da minha tendência natural para o pecado e o erro. A jumenta de Balaão foi usada por Deus para repreender um profeta. Daí parece que Deus não exige perfeição no instrumento que Ele emprega para advertir e exortar o Seu povo. Quando as ovelhas de Deus estão em perigo, o pastor não deve contemplar as estrelas e meditar sobre temas "inspiradores". É obri­gado a agarrar sua arma e a correr em defesa delas. Quando as circunstâncias o exigirem, o amor poderá usar a espada, embora por sua natureza deva, em vez disso, ligar o coração quebrantado e atender os feridos. É tempo de o profeta e o vidente se fazerem ouvir e sentir outra vez. Nas últimas três décadas a timidez disfarçada de humildade tem ficado encolhida no seu canto enquanto a qualidade do cristianismo evangélico vem piorando ano após ano. Até quando. Senhor, até quando?