sexta-feira, 9 de março de 2012

Amo a multidão, mas detesto o indivíduo


Atualmente, meu discurso na igreja tem girado em torno de uma palavra que verdadeiramente mexe com a minha cabeça: AMOR. Mas como pode, uma palavra tão pequena mudar tantos conceitos e valores na vida de uma pessoa? É simples, é só relacionar essa palavra à outra palavrinha curta, mas muito poderosa: AÇÃO.
Conhecemos várias formas de amar, e quase todas elas são “platônicas”, por exemplo, quando vemos um candidato a missões declarar seu amor por um determinado país ou povo sem ao menos ter conhecido alguém dessa localidade, conhecido seus costumes ou experimentado açoites de facções ultra-radicais locais, devemos concordar que cabe um pouco de prudência ao se ouvir tal declaração; Ao ouvirmos alguns líderes exclamarem dos púlpitos “Eu amo a todos vocês” devemos ponderar e levar em conta, quantas vezes essa pessoa amou a multidão e desprezou o indivíduo; Enfim se eu parar para enumerar tantas declarações e notas a respeito desse tipo de amor, não termino esse artigo hoje! Prefiro confiar nas palavras dos apóstolos sobre o amor, nas declarações de João, nos testemunhos e na doutrina de Paulo, nos atos dos apóstolos que de tão importantes e contagiantes ganharam amplo espaço no Novo testamento.
Não devemos nos deixar enganar por aqueles que declaram muito e vivem pouco esse amor sacrificial da bíblia, porque alguns até se flagelariam para se promover. Paulo diz que “ainda que eu falasse todas as línguas… e que eu desse meu próprio corpo para ser queimado” se isso tudo não fosse feito “em amor” de nada serviria.

E no mais… tudo na mais santa paz!

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