Por Renato Vargens
Sinceramente eu estou cansado de ouvir tantas bobagens por parte dos evangélicos. Estou cansado das loucuras desta gente que relativizou a Palavra de Deus. Há pouco um louco me disse: "Há! Paulo era um machista! Ele estava errado em muito coisa que falou e escreveu. Não dá pra levar ao pé da letra tudo aquilo que disse!"
Gente, aonde esse povo vai parar? Como dizem os paulistas os "caras estão loucos, meu"
Bom,
voltemos a vaca fria! Minha esposa além de pedagoga é contadora de
histórias, e há pouco ela recebeu um convite para ir a uma igreja cuja
programação teria como atração uma criança de 12 anos que seria a
pregadora da noite. Há alguns meses um amigo me trouxe um DVD cujo
título era: "Cativeiro nunca mais." Até aí passa, o problema é que a
protagonista da mensagem era uma criança. Isso mesmo, um menino com
tiques e trejeitos evangélicos que desesperadamente gritava invocando
sobre os seus ouvintes as bênçãos de Deus. Em 2007 o jornal O Globo
publicou a matéria "Pequenos Missionários". A reportagem
tratava exclusivamente de meninos e meninas que nos últimos anos vem
atuando como líderes e pastores de igrejas evangélicas no país. Se não
bastasse isso, a matéria é enfática em afirmar que tais crianças
atendem os desesperados e prometem cura aqueles que os procuram.
Meu
amigo, não dá para engolir essa história de crianças pastoras. Na
minha perspectiva isto afronta diretamente o bom censo, a ética, a
moral e principalmente a Deus e pensando nisso eu resolvi escrever
escrever um post onde eu enumero três motivos porque uma criança não
pode ser pastora:
1- Criança tem que ser criança! A Biblia diz que há tempo para todo propósito debaixo da terra.
2- Criança pecisa viver o lúdico, a fantasia, desfrutar do riso, da alegria.
Até porque, quando isso não acontece, a criança emocionalmente
adoece. A criança deve se comportar como criança, mesmo porque é
sendo criança, vivendo como criança, não queimando etapas, nem
tampouco ultrapassando os limites naturais da vida é que poderão no
futuro construir um mundo melhor.
3- O padrão bíblico para ser um pastor é impossivel de ser cumprido pelas crianças. Veja por exemplo, o que o Apostolo Paulo disse em sua primeira epistola a Timóteo sobre as qualificações de um pastor:
"Convém,
pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, , hospitaleiro, apto para ensinar; Não
dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas
moderado, não contencioso, não avarento; ue governe bem a sua própria
casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se
alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de
Deus?); Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na
condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que
estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo."
Prezado
amigo, a luz destas afirmações gostaria de lhe pedir dois favores:
Primeiramente não permita que essa corja safada continue usando nossas
crianças para beneficios próprios. Nossos meninos e meninas não são
artistas de circo, nem tampouco, pastores mirins. Em segundo lugar,
denuncie ao ministério público aqueles que em nome de Deus estão
manipulando crianças indefesas.
Pelo amor de Deus, vamos deixar as crianças desfrutarem da beleza de ser crianças
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